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Por falta de UTI no SUS, bebê de dois meses é internado em hospital particular com R$ 10 mil de diária

A influenciadora criciumense Marilia Gabriela Furlan enfrentou dificuldades quando precisou internar o filho de dois meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A criança está com bronquiolite, problema respiratório, e precisou ser hospitalizada. Marília procurou atendimento no Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), em Criciúma, como não havia vaga, a mãe levou o menino até um hospital particular.

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Nas redes sociais , a influenciadora fez algumas postagens relatando o caso e pedindo ajuda;
“Eu nem ia vir aqui, a pediatra que está atendendo aqui [hospital particular] que viu ele nos stories e disse pra trazer pois a respiração estava pesada. E chegando aqui saturação baixa, foi pro oxigênio. Resumindo ele precisa de “alto fluxo” que só tem em UTI. Eu vim na Unimed pagando atendimento particular, Caetano ainda não tem plano. Estamos na espera da UTI pelo SUS, pois aqui é 10 mil a diária. Mas claro, que falei que se precisar e enquanto não achar no sus, pode colocar aqui na UTI”.

Na manhã deste domingo, dia 15, Marília Gabriela informou pelas redes sociais que a criança foi entubada na UTI. Tentamos contato com a mãe para verificar se a internação foi no Hospital Santa Catarina ou particular, mas não conseguimos. Uma amiga da influenciadora relatou que a criança ainda não conseguiu vaga no SUS, e segue internada em hospital particular.

Segundo o secretário de Saúde de Criciúma, Arleu da Silveira, o HMISC é de responsabilidade do Estado. O Portal Litoral Sul tentou contato com o secretário de Saúde do Estado, Aldo Baptista Neto, e com a direção do Hospital Santa Catarina, mas até o momento sem sucesso.
No dia 4 de maio foi registrado um caso semelhando ao da influenciadora, onde uma família aguardava por um leito de UTI no HMISC. A criança também enfrentava complicações de bronquiolite. Em resposta a este caso, a direção do hospital enviou a seguinte nota:

“A instituição não está medindo esforços para conseguir atender toda a demanda terapêutica da melhor e mais rápida forma possível como sempre foi feito. “Todavia, como é de conhecimento de todos, atualmente há uma alta demanda e uma falta generalizada de leitos de UTI neonatal e pediátrica em todo o Estado (veja nota da Secretaria de Estado da Saúde em https://abre.ai/eq6U), e não se trata de uma questão pontual do Hospital Materno-Infantil ou do município de Criciúma”.

O Portal Litoral Sul segue acompanhando o caso e aguarda retorno das autoridades responsáveis.

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