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Família pede ajuda para bebê que aguarda vaga em UTI em Criciúma

Maya deu entrada no HMISC na última quinta-feira, 28, por volta das 23h30

Familiares da pequena, Maya Yasmim Nascimento Jacobs, de apenas dois meses de vida, estão desesperados. O bebê está internado na sala de emergência do Hospital Materno- Infantil Santa Catarina (HMISC) em Criciúma, com  quadro grave de bronquiolite, no aguardo de uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

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Em conversa com o Portal Litoral Sul, Joyce, disse que a sobrinha deu entrada no hospital na última quinta-feira, 28, por volta das 23h30. “Fizeram a avaliação e internaram, desde então, estamos no aguardo. Parte do pulmão está comprometido e ela entubada”, lamenta.

Maya  está na espera de vaga na UTI – Foto: Arquivo da Família

Mas segundo a tia, a situação poderia ter sido evitada.  “Faz uns 15 dias que os pais levaram a menina no Materno Infantil, mas o médico que atendeu disse apenas para fazer lavagem nasal, pois se tratava de um resfriado. Só que em casa, ela começou a piorar, com isso meu irmão a trouxe novamente para o hospital e agora ela está assim, desse jeito”, fala em tom de tristeza.

Moradores do bairro Marili em Içara, os pais Tiago Jacobs e Emilly Nascimento estão apreensivos e em busca de uma solução. “Minha cunhada não dorme, tamanha a preocupação com a Maya, que a cada dia piora seu estado de saúde”, lamenta.

Contraponto

Em nota, a  direção do Hospital Materno- Infantil Santa Catarina informou que a instituição não está medindo esforços para conseguir atender toda a demanda terapêutica da melhor e mais rápida forma possível como sempre foi feito. “Todavia, como é de conhecimento de todos, atualmente há uma alta demanda e uma falta generalizada de leitos de UTI neonatal e pediátrica em todo o Estado (veja nota da Secretaria de Estado da Saúde em https://abre.ai/eq6U ), e não se trata de uma questão pontual do Hospital Materno-Infantil ou do município de Criciúma. No caso específico citado pela reportagem, os pais estão recebendo todas as informações necessárias”, diz o texto.

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