Notícias de Criciúma e Região

Adeliana preferia a candidatura própria do PSD

Presidente estadual do PSD Mulher, pré-candidata a deputada estadual e integrante da executiva estadual, a ex-prefeita de São José Adeliana Dal Pont não compareceu à reunião da última segunda (9), onde o partido abriu as portas para a coligação com o pré-candidato ao governo Gean Loureiro (União Brasil).

📲Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.

Adeliana explica que não iria participar de um evento meramente homologatório, pois todos sabiam da intenção dos dirigentes da sigla e do gesto que o ex-governador Raimundo Colombo iria praticar sem qualquer possibilidade de debate por parte dos convidados, pré-candidatos a deputado estadual e federal e integrantes da executiva.

Para Adeliana, que preferiu seguir o roteiro de visitas na região da Grande Florianópolis, o acordo com Gean, praticamente costurado, poderia ser muito bem fechado em um segundo turno, enquanto seria fundamental que os pessedistas catarinenses tivessem a candidatura própria ao governo na primeira parte da campanha, sem entrar no mérito de quem seria o escolhido.

Adeliana comandou o quarto maior colégio eleitoral catarinense por dois mandatos – oito anos – e prega que todo o trabalho que tem feito à frente do PSD Mulher precisa ser potencializado e valorizado, não só pela necessidade de chapas à majoritária com 30% do gênero feminino.

Enfeite, não!

“A gente gosta de ir para uma reunião para discutir alternativas e não para enfeitar”, disparou a ex-prefeita, que ficou impactada negativamente pela baixa presença de mulheres no encontro do partido, majoritariamente masculino.

Adeliana acredita que as dificuldades são maiores para as mulheres no universo partidário e ela e as demais integrantes do segmento trabalham para chamar as pessedistas a participarem do processo, não apenas para ouvir e referendar “um anúncio do que já estava resolvido”.

Fato

As declarações da presidente do PSD Mulher, ausência notada na reunião de segunda (9), coincidem com outro descontentamento bastante evidente na sigla, encampados por prefeitos e vices, alguns rebelados já na direção de Carlos Moisés.

Ao que tudo indica, a cúpula pessedista atendeu aos clamores e articulações do triplo J (Julio Garcia, João Rodrigues e Jorge Bornhausen) e esqueceu de perguntar para onde parte significativa do partido gostaria de rumar: candidatura própria ou Moisés.

Você também pode gostar