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Sinistro! Aeroporto possui túmulos enterrados na pista de pouso

Existe aeroporto que dá medo de pousar pelas pistas íngremes ou aproximação maluca, mas um aeroporto nos EUA pode dar calafrios por outro motivo.

Um fato sinistro que nem todos os passageiros que decolam e pousam no Aeroporto Internacional Savannah Hilton Head (SAV), no estado da Georgia, Estados Unidos, lá sabem: existem duas pessoas enterradas em túmulos na cabeceira de uma das pistas em operação. Sentiu um arrepio aí? A maioria das pessoas dizem que eles são algum tipo de patch de reparo na pista, mas a verdade é que a história é realmente muito mais surpreendente.

Conheci essa história através do meu amigo Jhonatan, e como leitor assíduo da minha coluna, me sugeriu contar essa história por aqui, então senta, pois vale a pena conhecer essa história!

Reprodução

 

Este aeroporto transportou só em 2019 mais de 3 milhões de passageiros. Foram ao todo quase 108 mil pousos e decolagens. O aeroporto, originalmente uma base militar, foi construído em um terreno que pertencia a uma fazenda. Os marcadores paralelos na pista não são patch de reparo, na verdade, são os túmulos de Catherine e Richard Dotson, dois dos proprietários originais do terreno em que o aeroporto é construído.

Ambos os Dotsons nasceram em 1779. O casal cultivou a terra — que na época era conhecida como Cherokee Hills — ficaram casados por 50 anos. Catherine morreu em 1877 e Richard veio a falecer sete anos depois, em 1884. Eles foram enterrados um ao lado do outro no cemitério da família, que continha cerca de 100 túmulos, incluindo os de escravos.

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O casal descansou pacificamente lá por décadas até que após algum tempo de operação, em 1942, devido à Segunda Guerra Mundial, houve a necessidade de instalações adicionais naquela região para os militares que precisavam de um lugar para pousar seus B-24 “Liberators” e B-17 “Flying Fortresses”. Com isso o governo federal arrendou as terras da fazenda para construção do aeroporto, acontece que a área necessária para a expansão da pista incluía o cemitério particular, onde jaziam integrantes da família Dotson, antigos proprietários das terras.

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Na época do arrendamento os bisnetos dos donos das terras negociaram com o governo que os túmulos fossem removidos da área original para um outro cemitério da cidade, mas que as sepulturas de 4 de seus ancestrais permanecessem no local. Isso porque os descendentes acreditavam que seus ancestrais, mesmo mortos, não gostariam de abandonar a terra que trabalharam para cultivar.

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Para atender o desejo da família, a decisão foi deixá-los enterrados onde estavam, o aeroporto foi ampliado, mas manteve as duas tumbas no mesmo lugar, onde hoje fica a cabeceira da pista 10-28. Respeitosamente colocaram marcadores em sua homenagem, na lápide de Richard se lê “No descanso”, enquanto na de Catherine “Fui para casa descansar”.

Além das duas tumbas na cabeceira, há também outras duas lápides de ancestrais da família que estão no canteiro da pista. Elas guardam os restos mortais de Daniel Hueston e Jhon Dotson.

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Segundo o site do aeroporto, esses túmulos são os únicos no mundo chumbados em uma pista ativa de 2.800 metros que serve a milhares de voos de aviação geral e comercial todos os anos. E sendo em Savannah, a gente pode imaginar que os pilotos sabendo que casal Dotson estão enterrados sob a pista têm várias histórias de fantasmas para contar.

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