‘Monstro da Favela’: serial killer é condenado a mais de 100 anos
O serial killer Jorge Luiz Morais de Oliveira, conhecido como 'Monstro da Favela Alba' foi condenado a mais de 100 anos de prisão pela morte de cinco pessoas, mas podem existir mais vítimas
Novo corpo foi encontrado dentro de muro em que o serial killer ajudou a construir - Foto: Divulgação/Polícia Civil
Após dois dias de Júri Popular, o serial killer Jorge Luiz Morais de Oliveira, o ‘Monstro da Favela Alba’ foi condenado a 103 anos de prisão por matar cinco pessoas. Os corpos estavam enterrados na casa dele e foram encontrados em 2015.
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Após investigação foi constatado que quatro mulheres foram assassinadas por asfixia e um homem foi morto a facadas. Porém essas não foram as únicas vítimas do ‘Monstro da Favela Alba’ que era pintor. Em 1990 ele já havia sido condenado a 17 anos e 9 meses de prisão por ter matado dois homens.
Após cumprir a pena, ele foi solto em 2013. Em 2015 ele voltou a cometer crimes e estuprou uma mulher que sobreviveu e foi reconhecido por ela. O serial killer está preso na penitenciária de Lucélia, no interior de SP.
O tribunal do júri que condenou o ‘Monstro da Favela Alba’ a mais de 100 anos iniciou nesta quarta-feira, dia 16, e terminou na quinta-feira, dia 17. A sessão ocorreu no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Independente da pena, pela lei, não se pode ficar mais que 40 anos preso no Brasil.
MP acusa Serial de ter feito mais vítimas
Na acusação o Ministério Públicou de SP acusou o serial killer de ter atacado pelo menos oito pessoas, destas sete teriam sido mortas e mais uma teria sido estuprada.
Esse número, pode aumentar já que uma ossada humana foi encontrada dentro de um muro que ele havia ajudado a construir. A Polícia Civil investiga o caso e aguarda o resultado dos exames de DNA.
O Serial Killer
O serial killer era conhecido na comunidade como Wolly. Demitido de uma transportadora, ele fazia bicos de pintor na região. Após a descoberta dos crimes, os policiais começaram a chamá-lo de “Monstro da Favela Alba”.
*Com informações de Metrópoles.