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Ministério Público apresenta denúncia contra pastor suspeito de praticar crimes sexuais em Tubarão

Preso desde o dia 4, o pastor de uma igreja evangélica de Tubarão, conhecido como “Homem de Deus”, dentro da congregação, foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acusado de atentar contra a dignidade sexual de nove pessoas.

De acordo com o documento apresentado que pede a condenação do homem, o pastor teria feito nove vítimas, sendo um homem e oito mulheres, e em uma delas a prática teria ocorrido ao menos cinco vezes, ainda entre as mulheres, duas eram adolescentes quando os fatos teriam ocorrido.

Conforme a investigação, os crime teriam sido praticados desde pelo menos 2011, quando o religioso, aproveitando-se da fé das vítimas e da confiança nele depositada pela função que exercia como pastor evangélico, enquanto proferia preces que resolveriam problemas pelos quais as vítimas estavam passando, teria se aproveitado para realizar atos libidinosos.

Ainda segundo as investigações, os atos teriam acontecido na casa das vítimas ou na própria igreja onde o acusado era pastor. De acordo com a denúncia, o homem teria se aproveitado de problemas pessoais como desentendimentos familiares, conflitos conjugais, desejo de engravidar, entre outras situações para impor os atos libidinosos que auxiliariam na resolução dos problemas.

“As investigações revelaram que as supostas condutas teriam ocorrido em datas diversas, ao longo dos anos, contra vítimas distintas. O denunciado teria adotado sempre o mesmo modo de agir, ludibriando as ofendidas, por algum motivo fragilizadas emocionalmente, para praticar, em tese, crimes sexuais em momentos que chamava de oração”, afirma a Promotora de Justiça, Vanessa Cristine da Silva de Oliveira, que informa que outras eventuais vítimas podem procurar as Delegacias de Polícia e o Ministério Público.

O homem está preso preventivamente no Presídio Masculino de Tubarão, conforme pedido da autoridade policial e manifestação favorável do Ministério Público. A denúncia já foi recebida pelo Poder Judiciário, o que torna o acusado réu.


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