Notícias de Criciúma e Região

Ministério do Trabalho chama sindicatos para negociar

Após solicitação dos trabalhadores da saúde, o Ministério Público do Trabalho (MPT), chamou a direção dos sindicatos dos trabalhadores e patronal para a negociação dos hospitais. A reunião de intermediação conciliatória, acontece nesta quinta-feira, 15, às 14h, na sede do MPT em Criciúma. São cerca de quatro mil trabalhadores distribuídos em 15 hospitais de Criciúma e região.

“Esperamos que eles sejam complacentes com a categoria e, tomem as decisões pautada nos direitos históricos. Não iremos aceitar a redução dos benefícios dos trabalhadores garantidos nas demais negociações”, explica o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde), João Martins Estevam.

Entenda o caso

Nas Assembleias realizadas no mês de setembro de 2017 nos hospitais e na sede do Sindicato, os trabalhadores aprovaram a pauta de reivindicação que foi entregue em seguida ao Sindicato Patronal. No dia 20 de novembro na rodada de negociação a direção rejeitou na mesa a proposta patronal que oferecia somente o INPC de 1,83% e a retirada de várias cláusulas conquistadas com muita luta ao longo de quase 10 anos. E, posteriormente foram efetuadas novas Assembleias com a aprovação da greve a partir de 27 de novembro.

Interdito cancela greve

No dia 27, o sindicato patronal entrou com interdito proibitório preventivo e, antes de iniciar a greve garantiu, com uma liminar na justiça, que o movimento grevista deveria manter 100% das atividades em praticamente todos os setores e 70% em apenas algumas atividades como as administrativas. Ainda mais: Os integrantes do Sindicato deveriam ficar a uma distância de um quilometro das portas dos hospitais. A Assessoria Jurídica do Sindisaúde conseguiu cassar essa decisão, porém, eles ajuizaram um novo interdito e ganharam praticamente nos mesmos termos. Assim, na prática, os trabalhadores ficaram impedidos de realizar a greve. Nesse período o sindicato então solicitou ao Ministério Público do Trabalho para intermediar a negociação.

Por: Maristela Benedet / assessoria de imprensa

Você também pode gostar