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Gean ainda avalia os reflexos da aliança nacional

Depois da renúncia à prefeitura de Florianópolis, no final de março, Gean Loureiro (União Brasil) viajou e só retorna ao Estado na próxima sexta-feira, dia 15, a da Paixão, com a missão de costurar apoios ao projeto ao governo.

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Aos mais próximos, Gean confidencia que a construção de uma candidatura única entre União, MDB, PSDB e Cidadania, que deve ser anunciada até o dia 18 de maio, facilita as conversas em Santa Catarina, mas não a ponto de impor que mesma articulação valha para os pré-candidatos locais, no caso os ex-prefeitos de Florianópolis e Jaraguá do Sul, o emedebista Antídio Lunelli, já que federação que reúne tucanos e “cidadanenses” não possui nomes apresentados ao eleitor por ora.

O lado prático da reunião entre os presidentes nacionais das quatro siglas é que ajuda a ter o motivo para a aproximação com as siglas catarinenses e, igualmente, acaba com as desculpas de que, devido aos arranjos em Brasília, não será possível avançar nas conversas.

Gean, que na foto aparece ao lado do seu vice-presidente no União, o deputado federal Fábio Schiochet, que é de Jaraguá do Sul e adversário de Antídio, pretende atrair o PSD e o PP para sua pré-candidatura, já que Podemos e Republicanos, alvos anteriores, estão com o governador Carlos Moisés.

E o Moro

Sem demonstrar grande entusiasmo com a troca de Sérgio Moro do Podemos pelo União, Gean deve estar satisfeito com o fato do ex-juiz federal sequer ser uma aposta da cúpula nacional da sigla para disputar a Presidência.

Quando do episódio que retirava Moro da disputa e chegava a colocá-lo na condição de pré-candidato a deputado federal por São Paulo, depois negado pelo ex-ministro, o ex-prefeito de Florianópolis ressaltava que a situação estava longe de Santa Catarina e não teria repercussão no seu projeto.

Mais provas

Preso preventivamente pelo Gaeco na Operação Et Pater Filium, o ex-prefeito de Canoinhas, Beto Passos (PSD), que renunciou ao mandato para fugir da inelegibilidade mas não escapou da abertura de um processo de impeachment pela Câmara de Vereadores, ainda terá mais problemas pela frente.

No início da semana que virá, além de ser apresentada a denúncia criminal, pelo Ministério Público, uma delação premiada que compromete Passos e o vice Renato Pike (PL), também detido na mesma operação de combate à corrupção, promete mais revelações e incomodação.

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