NotĆ­cias de CriciĆŗma e RegiĆ£o

Falta de insumos e materiais para exames preocupa hospitais no paĆ­s

ConfederaĆ§Ć£o Nacional de SaĆŗde diz quadro vem se agravando nas Ćŗltimas semanas

A ConfederaĆ§Ć£o Nacional de SaĆŗde (CNSaĆŗde) alertou nesta semana, em nota, sobre a possibilidade de faltar insumos mĆ©dicos e materiais para exames nos hospitais do paĆ­s. Segundo a entidade, o quadro vem se agravando nas Ćŗltimas semanas.

AlĆ©m disso, a instituiĆ§Ć£o citou descontinuidade do abastecimento de contrastes e a escassez no abastecimento deĀ soro hospitalar e de soluƧƵes parenterais.

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ā€œO aumento da demanda neste momento, reprimida por pedidos de exames de imagem durante a pandemia da covid-19, Ć© apontada como uma das causas. A CNSaĆŗde entende que tal fator jĆ” deveria estar na previsĆ£o de todos os atores do setorā€, afirmou a entidade. A confederaĆ§Ć£o representa os estabelecimentos de serviƧos de saĆŗde do paĆ­s, comoĀ hospitais, clĆ­nicas, casas de saĆŗdeĀ eĀ laboratĆ³rios de anĆ”lises clĆ­nicas.

Segundo explicou o presidente da CNSaĆŗde, Breno Monteiro, os procedimentos eletivos, como exames preventivos, foram adiados durante o Ć”pice da pandemia e consultĆ³rios fecharam. Com a volta gradual Ć  rotina, os exames represados devido ao adiamento demandaram uma grande quantidade de insumos. De acordo com ele, a situaĆ§Ć£o mais crĆ­tica Ć© a dos soros hospitalares e contrastes radiolĆ³gicos. E a escassez estĆ” presente tanto na rede pĆŗblica quando em hospitais privados. As secretarias municipais de SaĆŗde foram as primeiras a detectar o problema e reclamar Ć  confederaĆ§Ć£o.

A CNSaĆŗde cobra maior planejamento do setor privado, alĆ©m de apoio do MinistĆ©rio da SaĆŗde para antecipar situaƧƵes de falta de material e insumos. Segundo a instituiĆ§Ć£o, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de SaĆŗde (Conasems) entregou ao MinistĆ©rio da SaĆŗde e Ć  AgĆŖncia Nacional de VigilĆ¢ncia SanitĆ”ria (Anvisa) um ofĆ­cio pedindo providĆŖncias sobre o caso.

Monteiro afirmou que a confederaĆ§Ć£o procurou o MinistĆ©rio da SaĆŗde, mas nĆ£o obteve resposta. ƀĀ AgĆŖncia Brasil,Ā o ministĆ©rio informou que tem trabalhado para manter a rede de saĆŗde abastecida e inseriu medicamentos na lista de produtos com reduĆ§Ć£o do imposto de importaĆ§Ć£o sobre insumos.

ā€œO MinistĆ©rio da SaĆŗde trabalha sem medir esforƧos para manter a rede de saĆŗde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelos SUS.”

Segundo o Ć³rgĆ£o, apĆ³s anĆ”lises feitas em conjunto com a Anvisa, a CĆ¢mara de RegulaĆ§Ć£o do Mercado de Medicamentos (CMED),Ā conselhos estaduais e municipais de saĆŗde e o setor farmacĆŖutico, foram constatadas diversas causas globais que extrapolam competĆŖncias do MinistĆ©rio da SaĆŗde.

“Neste sentido, foi publicada a ResoluĆ§Ć£o nĀŗ 7, de 1Āŗ de junho de 2022 da CMED, que libera critĆ©rios de estabelecimento ou de ajuste de preƧos em medicamentos com risco de desabastecimento no mercado brasileiro.”

Outra medida, adotada pela pasta, foi a inserĆ§Ć£o de medicamentos na lista de produtos com reduĆ§Ć£o do imposto de importaĆ§Ć£o sobre insumos como: Amicacina Sulfato, Aminofilina, Cloridrato de Dopamina, Dipirona, Fludrocortisona, Leuprorrelina, Neostigmina, Oxitocina, Rivastigmina, Sulfato de MagnĆ©sio e Bolsas para soro fisiolĆ³gicoā€, informou o MinistĆ©rio da SaĆŗde.

Com informaƧƵes: AgĆŖncia Brasil

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