O fator PSDB está no centro das articulações

Muito próximo de fechar com o governador Carlos Moisés (Republicanos), o ninho tucano de Santa Catarina deve focar mais nas campanhas à Assembleia e à Câmara dos Deputados do que à majoritária estadual, onde é objeto de interesse também do senador Esperidião Amin (PP) e do ex-prefeito da Capital Gean Loureiro (União).

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Amin disse que aguarda para esta semana um encontro formal com a cúpula do PSDB, mesmo que os compromissos em Brasília o impeçam de estar presente e a participação seja virtual, falta os tucanos confirmarem uma data ainda.
Nas hostes de Gean, que já foi mais incisiva e o deputado Julio Garcia (PSD) chegou a oferecer a vaga ao Senado ao PSDB, o clima deixou de ser de expectativa até porque a pré-candidatura do ex-governador Raimundo Colombo ganhou contornos de irreversível.
A maioria dos prefeitos (29 prefeitos e 26 vices) e da bancada estadual tucana aposta em seguir com Moisés e se não fosse o grande evento (foto) de lançamento da pré-candidatura do deputado Marcos Vieira, presidente de honra da sigla, em Maravilha, no sábado (2), onde estavam 18 mandatários municipais tucanos, a presença no encontro de Moisés, em São José, teria sido maciça.

Nomes
O ex-governador Leonel Pavan e os ex-senadores Paulo Bauer e Dalírio Beber lideram as preferências dos que poderiam disputar o Senado, enquanto também são especulados para figurarem como suplentes, caso o MDB abocanhe a cabeça de chapa e indique o posto de vice de Moisés.
No grupo do prefeito Clésio Salvaro, de Criciúma, que coordena as tratativas com demais siglas e candidatos ao governo, já é dado como certo que o PSDB poderia estar na aliança com o governador à reeleição sem ocupar posições na chapa majoritária, uma senha de que o caminho está pavimentado.

Renúncia de vereador

Ed Pereira (União), à esquerda na foto, que foi secretário municipal de Cultura, Esporte e Lazer, renunciou à vaga de vereador em Florianópolis para concorrer a deputado federal e a cadeira foi herdada por Jeferson Backer (PSDB), que assina a posse definitiva, atual líder do governo do prefeito Topázio Silveira Neto (PSD). Chegou haver dúvidas de que Ed pudesse concorrer por conta das costuras do ex-prefeito Gean Loureiro que envolveriam outros pré-candidatos na região metropolitana da Capital. De qualquer forma, a renúncia cria um fato, mais do que uma formalidade, pois para um vereador não é necessária a desincompatibilização para concorrer a qualquer cargo em disputa na majoritária ou proporcional.