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“Queremos que a justiça escute nossa voz”, pede ex-trabalhador da Carbonífera Criciúma

 Há seis anos, Samuel da Silva Pereira e outros ex-trabalhadores da Carbonífera Criciúma, reivindicam o recebimento de seus débitos trabalhistas desde o fechamento da empresa. Ontem, os mineiros organizaram mais uma manifestação na Praça Nereu Ramos com a esperança, segundo eles, de a justiça escutar a voz dos trabalhadores. “Que a nossa voz tenha alcance e que os proprietários da carbonífera, paguem o que nos devem”, pede Pereira.

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O mineiro trabalhou na Carbonífera Criciúma por sete anos e conforme ele, tinha planos de se aposentar. “Meu propósito era de me aposentar nessa mina, e acabei sendo pego por esse golpe. Ainda tive a esperança de que a Carbonífera continuaria a ser tocada, mas no final não deu certo. Não recebi até hoje a rescisão e muito menos indenização”, lamenta. Ele ainda conta que na época ficou muito abalado devido ao prejuízo financeiro. “Já consegui me reerguer, estou trabalhando, mas foram dias de sofrimento”, revela.

Trabalhadores reivindicam a falência

Um dos integrantes da Comissão de Justiça dos Mineiros, Adenor Cabral explica que os trabalhadores reivindicam a falência da mineradora. “Com a falência decretada poderíamos receber os débitos trabalhistas”, comenta.

A categoria aguarda pela Assembleia Virtual, marcada para o dia 20 de maio, onde será feita uma proposta de recuperação da falência e do crédito em dinheiro de alguns bens.

Saiba mais

Em fevereiro deste ano, o Tribunal de Justiça julgou um recurso da Carbonífera Criciúma contra a decisão da juíza Eliza Strapazzom, que havia decretado falência da empresa. O decreto foi derrubado determinando sequência no processo de recuperação judicial.

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