Pouco antes das 15h, desta quinta (26), chegou à executiva do MDB, na sede do Diretório Estadual, em Florianópolis, o documento em que um terço dos membros da executiva estadual pedem a convocação extraordinária para debater o apoio do partido ao governador Carlos Moisés (Republicanos).
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O detalhe é o de que não se trata de uma decisão que dependa da aprovação do presidente Celso Maldaner, maior defensor da pré-candidatura de Antídio Lunelli, pois o estatuto da sigla é claro que manifestação assinada pelo grupo que corresponda à fração matemática da executiva automaticamente provoca a convocação.
O texto consta no artigo 35 do estatuto do MDB e transformou-se no argumento de 82 dos 97 prefeitos, quase a totalidade dos 30 vices, dos nove deputados estaduais do partido, mais a suplente Dirce Heiderscheidt, e dos ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso Vieira, que pregam a aliança com Moisés.
Assinam o documento, que pede o encontro para o próximo dia 31 deste mês, terça-feira, o presidente da Assembleia Moacir Sopelsa, os deputados Ada de Luca, Dirce Heiderscheidt, Jerry Comper, Valdir Cobalchini e Volnei Weber, a prefeita Cleci Veronessi (Rancho Queimado) e o ex-governador Paulo Afonso Vieira.
Começa agora outra disputa interna, a de quem tem mais cacife e de quem está blefando ao dizer que as bases estão com Antídio ou Moisés.
Só piora
A reação de negação do presidente Celso Maldaner e de Antídio Lunelli já é esperada, desdenhar o documento e criar narrativas de que a peça não tem validade.
O engano será mais um entre tantos, pois até o dia da chamada festa de lançamento da pré-candidatura, 11 de junho, privilegia o número do maior adversário do MDB, o PP, falta total de estratégia ou de bússola política.