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Fake News: Professor da UFSC é acusado injustamente de pichação contra Bolsonaro

O ato foi repudiado em nota pela Universidade

Um pesquisador e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi vítima de uma fake news sobre uma pichação em tapume de propriedade privada com frases contrárias ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em Florianópolis. Nessa quinta-feira, dia 15, a Administração Central da universidade, emitiu uma nota em que denuncia o “uso indevido da imagem” tanto da instituição, quanto de um professor.

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Nas redes sociais circulam vídeos de uma pessoa, na noite de terça-feira, dia 13, pichando um espaço privado em Florianópolis. O professor Ándré Báfica, formado em Medicina e doutor em Patologia Humana, foi acusado injustamente pelo ato.

Acompanhe abaixo a nota emitida pela UFSC;

A Administração Central da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por meio desta comunicação à sociedade brasileira e catarinense, torna pública a denúncia de uso indevido, por veículos de comunicação e perfis nas redes sociais, da imagem da instituição e, mais grave ainda, de um de seus mais importantes pesquisadores sobre imunização contra a Covid-19, professor André Báfica.

Ao longo de toda a quarta-feira, 14 de abril, circularam vídeos de uma pessoa flagrada pichando um espaço privado em Florianópolis. Em um dos vídeos havia a falsa informação de que se tratava de professor aposentado da UFSC. Tão logo se soube do fato, a UFSC enviou mensagens à imprensa, e publicou nota dando conta de que não se tratava de docente da instituição, nem da ativa nem aposentado. Mesmo assim milhares de pessoas compartilharam a falsa notícia, com evidentes desdobramentos negativos à imagem da UFSC.

Mas, fato ainda mais grave: o colunista Moacir Pereira, do jornal Notícias do Dia, publicou na versão on-line de sua coluna e em suas suas redes sociais, a fotografia do professor André Báfica, como se fosse ele o pichador, de forma irresponsável, difamatória e absolutamente falsa, estabelecendo uma conexão absurda entre o episódio da pichação e o docente. E o que foi pior: o mencionado colunista manteve a publicação por largo período, sem qualquer reparação.

Tais condutas são inadmissíveis, especialmente para quem atuou por décadas como docente na UFSC, até se aposentar como servidor público federal, como é o caso de Moacir Pereira. Para além da indevida e acusatória exposição da instituição e de uma das mais reconhecidas fontes de divulgação científica, o jornalista foi leviano e irresponsável, contribuindo com a disseminação em escala de tamanho absurdo.

A UFSC se junta ao professor Báfica nas ações de busca por justa reparação, ao mesmo tempo que informa que ela mesma buscará por todos os meios a responsabilização de quem praticou atos que podem levar a incalculáveis prejuízos, inclusive junto a órgãos e entidades científicas parceiras da instituição na busca por soluções sérias e responsáveis no combate à pandemia.

Administração Central
Universidade Federal de Santa Catarina

Confira abaixo o vídeo do chefe de Gabinete da UFSC, Aureo Moraes, que repudia uso indevido de imagem da instituição;

Após a publicação da nota, o jornalista publicou em seu site e redes sociais uma retratação

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