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Executor de homicídio encomendado que ocorreu no Sul é preso

Crime ocorreu em 2008 e acusado estava escondido em Foz do Iguaçú (PR)

Um homem, que havia sido condenado como executor de um homicídio encomendado, foi preso na manhã desta quarta-feira, dia 29, em Foz do Iguaçu (PR). O crime ocorreu em 2008, em Araranguá e, desde o julgamento, ocorrido em agosto de 2022, ele estava foragido.

Conforme a Polícia Civil, após a investigação, foi descoberto que o homem estava escondido no bairro Jardim América, em Foz do Iguaçu. A polícia foi até o local e realizou a prisão do homem, com o apoio da Divisão Estadual de Narcóticos da Polícia Civil do Paraná.

Ele foi condenado a 16 anos de prisão, em regime inicial fechado, por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. 

Entenda o caso

No dia 6 de fevereiro de 2008, o empresário André Roberto Alves, mais conhecido como Beto, foi abordado por dois homens quando chegava em casa, na Avenida Beira-Mar, no Balneário Arroio do Silva. Ele foi alvejado e executado com cinco tiros de revólver.

Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Beto tinha uma sociedade informal com um colega e com uma mulher até novembro de 2004, em uma construtora. A empresa recebeu do Poder Público de Balneário Arroio do Silva, mediante prévio certame licitatório, a responsabilidade de realizar a distribuição de água ao município.

Segundo a ação penal, durante o exercício da atividade empresarial, o sócio e André passaram a discordar no que dizia respeito à administração da empresa, ocorrendo o afastamento do colega, em novembro de 2004.

O rompimento não foi bem aceito pelo sócio, que entendia lhe ser devido valor superior ao efetivamente pago pela participação na empresa e passou a proferir ameaças de que se vingaria do ex-sócio pelo fato de, no seu entender, ter sido lesado financeiramente.

Assim, já no ano de 2008, o sócio manteve contato comum outro homem, que já conhecia das atuações como advogado, e contratou ele e seu primo, pagando a eles R$ 5 mil para que matassem Beto.

Ainda de acordo com a denúncia do MPSC, o sócio agiu por motivo torpe, uma vez que o crime foi motivado pela ganância e a irresignação com a sua saída da sociedade empresarial da construtora.

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