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Eu julgo, tu julgas, ele julga!

Recentemente, em uma mentoria, estávamos explorando sobre o motivo pelo qual o profissional não conseguia avançar em alguns projetos e resultados. A resposta não veio de prontidão, porém, passado algum tempo entre trocas e perguntas, a clareza sobre a resposta arrisco dizer que vai gerar identificação em você: o julgamento alheio. O famoso “o que os outros vão pensar?”

Importante frisar que julgamos e somos julgados a todo tempo, certo ou não, faz parte da nossa condição. A questão é se os julgamentos te impulsionam ou te paralisam? Escuto com frequência profissionais trazendo falas como: “não falei porque achei que pudessem achar tolo”, “não fiz porque a última vez que tentei fazer isso minha família me criticou”, “não gravei vídeo porque as pessoas falam…virou blogueira agora?” Os exemplos são inúmeros, e aplicados em todos os ambientes, e o “julgado” também vira julgador em algum momento. O que podemos fazer com isso? Existe solução? Sim, quase sempre!

O primeiro ponto importante é refletir para quem e por que você dá ouvidos? É o julgamento que lhe trava ou sua baixa confiança e estima e você terceiriza a culpa?!

A reflexão não para por aí, para quem você dá ouvidos? Aprenda uma coisa: a repreensão, o julgamento que você deve se importar é o das pessoas que você ama genuinamente e de quem já fez mais do que você. Por que mais do que você? Simples, porque geralmente quem julga, critica, não fez, não teve a ousadia de se expor e se incomoda com quem de fato faz.

Quando falamos sobre julgamento a palavra que fica é aceitação. Isso mesmo, aceite que você será julgado, afinal, seria ingenuidade demais acreditarmos que a exposição não nos colocaria nesta situação. O problema não é a crítica, não controlamos isso. O problema é a crença de que isso pode não acontecer e, quando acontece, as pessoas paralisam. E essa é a única consequência que vale seu desgaste de energia, observar seu próprio movimento.

Pense nisso!

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