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Dezesseis milhões de pessoas serão isoladas devido a epidemia do coronavírus

A epidemia do coronavírus segue avançando, com os maiores desdobramentos, nesta semana, na Itália, o país ocidental mais afetado pela epidemia. A partir de hoje começou um isolamento de 16 milhões de pessoas, incluindo toda a região da Lombardia e sua capital, Milão, até o dia 3 de abril.

As medidas valem para outras 14 províncias, levando ao fechamento, por exemplo, de Veneza. Museus, boates e cinemas estão fechados; igrejas e restaurantes precisaram afastar seus bancos e mesas. Em todo o país estão suspensos os eventos esportivos, e os jogos do campeonato italiano de futebol estão sendo realizados sem público.

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Os casos de infectados passaram de 7 mil no país, com mais de 360 mortos. A Itália é o terceiro país com maior número de casos, atrás de China e Coreia do Sul. No Brasil o número de casos confirmados subiu de 19 para 25 no domingo, com doentes em sete estados. No total, são mais de 110.000 doentes pelo mundo, com 3.840 mortos — outras 62.000 pessoas já se recuperaram.

Os impactos da quarentena massiva sobre a economia são incertos. O índice local FTSE MIB caiu 11% na manhã desta segunda-feira — Milão, epicentro da epidemia, é também o principal centro financeiro do país.

Enquanto isso, há uma dúvida entre os italianos, tradicionalmente acostumados a ignorar regras da burocracia governamental: desta vez o país vai seguir as regras? Minutos após o anúncio do início da quarentena, na tarde de sábado, milhares de moradores de Milão entraram em seus carros e rumaram para outras regiões do país. As regiões mais ao sul do país, como Calábria, Puglia e Sicília, agora tentam evitar que moradores do norte cheguem, para evitar o contágio e o clima de pânico entre os moradores. O governo está promovendo a hashtag #estouficandoemcasa para sensibilizar a população.

Fonte: Revista Exame

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