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Criciúma contra a dengue: campanha visa prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti

Ações simples podem ajudar no combate ao mosquito; saiba quais

Diante do aumento de casos de dengue, em Santa Catarina e com o decreto de situação de emergência, a Secretaria Municipal de Saúde de Criciúma, lançou nesta quarta-feira, 28, a campanha “Criciúma contra a dengue”. A mobilização servirá de alerta sobre os sinais e os sintomas da doença, além de formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti, nos bairros do município. “A situação é preocupante em muitas regiões do estado e do país. Em Criciúma, estamos trabalhando forte na fiscalização, na prevenção e no combate à dengue, o que coloca o município entre os únicos que não são considerados infestados”, destaca o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro.

Dados da Secretaria de Saúde de Criciúma informam que, em 2024, até o momento, foram registrados sete focos do mosquito Aedes aegypti, em armadilhas colocadas em pontos estratégicos, na Grande Próspera, bairro Universitário e no Centro da cidade, além de sete casos confirmados de dengue. “Os casos foram contraídos por pacientes que se deslocaram para outros municípios. Tivemos um óbito em 2022, o caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para São Paulo (SP). Neste momento estamos no nível 0 em Criciúma”,destaca o gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Samuel Bucco.

Ações

Além de orientar a população sobre as medidas preventivas, as equipes do Programa de Combate à Dengue da Prefeitura de Criciúma têm intensificado as ações de controle e fiscalização nas comunidades, como a manutenção de armadilhas, verificação de locais de risco, eliminação de focos e notificação de eventuais irregularidades sanitárias, emitidas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e pela Vigilância Sanitária de Criciúma. E trabalhos educativos nas escolas.

“Os agentes de combate às endemias atuam uniformizados e identificados. Por isso, a população pode ficar tranquila em recebê-los e colaborar com o trabalho, acatando as orientações prestadas. Em função do decreto estadual, serão contratados cinco novos profissionais, totalizando 19 agentes”, informa o gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Samuel Bucco.

População pode colaborar; veja como

Criciúma tem cinco redes de armadilhas, totalizando cerca de 700 dispositivos espalhados por diversos bairros, em todas as regiões. Os itens são inspecionados a cada sete dias. Além das armadilhas, os agentes verificam, a cada duas semanas, os pontos estratégicos e os locais considerados de risco para a proliferação do mosquito da dengue, como centros de reciclagem, borracharias, cemitérios, floriculturas, ferros-velhos, entre outros.

“A população pode colaborar e muito com o nosso trabalho, recebendo os agentes, tomando as medidas preventivas necessárias e acatando as informações e orientações desses profissionais. Desta forma, podemos manter a situação sob controle no município de Criciúma”, afirma o secretário municipal de saúde, Acélio Casagrande.

Uma ação está sendo organizada com a participação do 28º Grupo de Artilharia de Campanha, Polícias Militar e Civil, entidades de classe e associações de moradores. Os

Os moradores podem, ainda, denunciar locais considerados criadouros do mosquito ou com suspeita de foco, à Ouvidoria da prefeitura, pelo telefone 156, ou pelo site ouvidoria.criciuma.sc.gov.br. As denúncias são encaminhadas para os setores responsáveis que, por sua vez, realizam as inspeções e tomam as devidas providências. Em caso de necessidade, os profissionais fazem o uso de larvicidas para eliminar as larvas do mosquito da dengue. A ação do produto dura dois meses e evita o desenvolvimento de larvas do Aedes aegypti.

Foto: Divulgação/Decom

Prevenção contra o mosquito

O Aedes aegypti pode transmitir doenças como dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela. Confira as medidas essenciais para eliminar os criadouros:

– Manter fechado os recipientes que possam acumular água, como tonéis, caixas d’água, garrafas e vasos.

– Verificar lajes, calhas e telhados, em lugares que possam acumular água.

– Nunca deixar pratos de vasos de plantas com água. Colocar areia para que não acumulem água.

– Fechar bem o saco de lixo e não deixar ao alcance dos animais, pois os sacos rasgados podem acumular água.

– Fazer a limpeza de piscinas de forma constante, em intervalo máximo de dois dias e manter a água tratada com substância a base de cloro.

– Lavar no mínimo duas vezes por semana o pote de água dos animais, inclusive, esfregando as bordas.

 

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