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Bolo para clientes da Caixa Econômica Federal de Criciúma em comemoração aos 159 anos de fundação do Banco

Os festejos de aniversário dos 159 anos de fundação da Caixa Econômica Federal serão marcados, em Criciúma, com um ato, nesta segunda-feira, dia 13, a partir das 10h30, na Agência da Caixa Ouro Negro, rua Santa Catarina, próximo do Estádio Heriberto Hulse. O evento é organizado pelo Sindicato dos Bancários de Criciúma e região.

O banco público foi fundado em 12 de janeiro de 1861 no Rio de Janeiro. Na ocasião será distribuído bolo para clientes e funcionários. O ato irá marcar a defesa da Caixa 100% pública. O diretor do Sindicato e funcionário do banco, Laercio Silva, destaca a importância de festejar o aniversário da Caixa como o banco de todos os brasileiros.

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“Para nós a possibilidade de abertura de capital com o processo de privatização sinalizado pelo Governo Federal dos serviços do banco como: Lotéricas, Seguros, Cartões e Fundos de Investimentos abre mão da receita mais lucrativa da Caixa. Desta forma enfraquece o banco reduzindo o investimento nos setores sociais como o Minha Casa Minha Vida, o maior programa social de habitação do mundo, os investimentos em obras públicas em parcerias com prefeituras e governos estaduais, o PIS/PASEP, os financiamentos estudantis entre outros”, analisa o diretor. Conforme ele, as empresas públicas estão dando lucro e não precisa transferir o patrimônio público brasileiro a meia dúzia de endinheirados privados, estrangeiros.

“O Valor Econômico de setembro de 2019 divulgou o relatório de lucro das cinco maiores empresas públicas no ano passado: Caixa, Banco do Brasil, BB Seguridade, BNDES e Petrobras, juntas, tiveram um lucro de R$ 60,7 bilhões somente no primeiro trimestre de 2019 e a estimativa de fechamento do ano seria de um lucro superior a R$ 100 bilhões”, destacou Laercio.

Na preocupação do diretor, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende vendê-la em pedaços e, os mais lucrativos. ” Por isso estamos explicando para a população a diferença entre uma Caixa 100% pública e vigorosa e uma instituição enfraquecida, sem ativos, sem condições de dar continuidade ao cumprimento de seu histórico papel social”, avaliou o sindicalista.

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