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Aeronave do Saer monitora crimes ambientais

Em parceria com o Serviço Aeropolicial (Saer), comandado pelo delegado Gilberto Mondini, a equipe da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri), realiza ações de fiscalização aérea. Conforme o delegado, nos últimos dois anos foram inúmeras ocorrências sendo as principais, despejo irregular de dejetos em afluentes, desmatamento e despejo irregular de lixo.

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No segundo sobrevoo de monitoramento policial feito pelas equipes, algumas irregularidades foram identificadas. Um barramento de água interferindo uma nascente e o descarte incorreto de resíduos sólidos industriais em uma fundição.  “Cada vez que identificamos alguma irregularidade fazemos contato com a Famcri, onde fazem um levantamento se se trata ou não de crime ambiental. Constatando a gente pousa faz as imagens. Naquele caso, era uma barragem irregular com dejetos de uma empresa. Ali foi contatado esse crime ambiental de despejo irregular de dejetos”, informou o delegado.

Danos ambientais

De acordo com a fiscal da Famcri, Jade Martins Colombi, a movimentação de solo e aterro gera uma série de danos ambientais. “Esse tipo de ação propicia o assoreamento de recursos hídricos, mortandade da fauna, desgaste do solo, fomento de enchentes e inundações, entre outros impactos ao meio ambiente”, disse. O órgão também alerta sobre o despejo de resíduos a céu aberto, pois além dos danos ambientas, pode resultar na proliferação de pragas urbanas e mosquito da dengue.

O presidente da Famcri, Robson Izidro, destaca a importância do serviço aéreo para a observação de infrações. “O trabalho que está sendo feito é de interesse comum, até mesmo para prevenir desastres ambientais, como processos erosivos e perda da diversidade ambiental no nosso município” salientou. “Muitas vezes o delito ambiental ocorre num local de difícil acesso ou visualização e, dessa forma, fica mais fácil caracterizar a infração em flagrante”, completou o chefe de departamento da Famcri, Valmir Gomes.

Notificação

A partir do momento em que for constatada  a infração a Famcri vai em busca do proprietário do terreno , aplica multa e solicita a recuperação ambiental da área degradada. Já a polícia civil fica responsável para apurar o crime ambiental.

 

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