Vivemos a Ă©poca das informações, conteĂşdo, dados, conhecimento acessĂvel em um Ăşnico clique. Como tudo, há um lado bom e outro nem tanto. O lado bom deste momento Ă©, de fato, o acesso ao conhecimento, que Ă© uma das formas de desenvolvermos autonomia nas pessoas e nos times organizacionais. O lado ruim Ă© a infinidade de possibilidades, metodologias, tĂ©cnicas e ferramentas que nos deixam na dĂşvida, qual a melhor? Essa Ă© sempre uma dĂşvida que escuto de lĂderes por exemplo. Durante minha trajetĂłria em treinamentos e palestras quando levanto a expectativa das pessoas sobre o tema que iremos abordar uma condição sine qua non de resposta Ă©: quero aprender mais tĂ©cnicas…e minha dĂşvida sempre Ă© a mesma, “mas será que usa com assertividade as que já conhece?” Eis a questĂŁo!
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Essa busca inconstante por novas técnicas faz com que pulemos algumas etapas, e arrisco dizer que é a principal: esgotar a possibilidade de uso do conhecimento sobre o que você já possui. Não adianta buscar novos métodos se a mentalidade é a mesma.
NĂŁo adianta se tornar um caçador de ferramentas se vocĂŞ nĂŁo se torna especialista em nenhuma. Exemplo clássico dentro das organizações, o feedback. Muitos lĂderes, nĂŁo fazem, alguns porque nĂŁo sabem, outros pelo fato de usarem poucas vezes e nĂŁo terem grandes resultados e com isso, a vontade de pular logo para o prĂłximo game Ă© mais intensa do que a vontade de se aprofundar no jogo.
O simples funciona e dá resultado, Ă© fato! Carinho de mĂŁe, conversa com amigos, conselho no trabalho, comida de vĂł, sĂŁo coisas simples e que trazem benefĂcios e assim tambĂ©m Ă© no corporativo. Uma conversa transparente, uma reuniĂŁo alinhada, um feedback consistente, um parabĂ©ns, um reconhecimento, um abraço, sĂŁo tambĂ©m exemplos de movimentos simples, mas que nĂŁo sĂŁo simplĂłrios.
É fato que todos temos necessidades, expectativas e desejos. Abraham Maslow (1908-1970), um PsicĂłlogo norte-americano, conhecido pela teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas ou a Pirâmide de Maslow. Ele ensina que sĂŁo cinco os nĂveis de necessidades: fisiolĂłgicas, de segurança, sociais, de estima e autorrealização. Ou seja, todos temos a necessidade – simples, de comer, dormir, estarmos seguros, fazermos amigos, sermos reconhecidos, resolver problemas e para isso, existem inĂşmeros caminhos e possibilidades. O meu convite para vocĂŞ Ă©, escolha o simples! A vida por si sĂł Ă© complexa, facilite sua jornada, simplifique.