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Startup de Criciúma está com 16 vagas abertas para a área comercial

Next Fit desenvolve software para o segmento fitness

No imaginário social, a função de vendedor remete a alguém insistindo para que o cliente leve algo para casa. Na prática, a função vem sendo desmistificada e vista como uma possibilidade de alavancar a profissão. Principalmente no setor de tecnologia, onde ser vendedor pode significar crescimento, realização e salários acima da média de mercado para iniciantes, como explica Letícia Zaccaron que atua na pré-venda da empresa Next Fit. Ela conquistou a vaga no final do ano passado, logo após terminar o ensino médio e completar 18 anos. A falta de experiência foi compensada com muito treinamento e foi nessa etapa que ela percebeu que precisaria desconstruir tudo o que sabia sobre a profissão de vendedor. “Aqui, descobri que precisaria ser uma consultora para que os clientes entendessem sobre obter um benefício através da tecnologia, algo que iria facilitar os processos, otimizar tempo, entre outras vantagens”, conta. A dedicação inicial surtiu efeito quase imediato e já no primeiro mês conseguiu atingir as metas. “Tive um acompanhamento muito bom, me identifiquei profissionalmente e entendi que o sucesso do cliente é o que importa. Essa é uma área muito mais acolhedora e humana do que a gente imagina”, explica.

Para Hellen Cipriano, a oportunidade tem sido tão positiva quanto a da colega. Após dois anos trabalhando como vendedora em uma loja de roupas e algumas experiências em funções de atendimento ao público, Hellen descobriu um novo universo relacionado à tecnologia. Na Next Fit ela já iniciou na área de vendas, porém, com abordagens e técnicas totalmente diferentes daquelas utilizadas nas vendas físicas. “Foi bastante desafiador, mas fui amparada com treinamentos, estudos e feedbacks constantes dos líderes e colegas, algo que ainda ajuda muito”, destaca. A motivação própria e a paixão pela área deram a Hellen o apelido de “espancadora de metas”. “É gratificante conversar com pessoas, identificar um problema que elas nem sabiam que tinham e oferecer uma solução. A empresa  incentiva o aprimoramento contínuo e isso nos faz crescer”, destaca. As vendedoras afirmam que vender software é um trabalho que vai além da venda comum e é totalmente diferente do que muitos pensam sobre a venda em si, que é apenas mostrar ou empurrar um produto para o cliente.

Engenheiro Civil de formação e Gestor da área Comercial como vocação, André Uggioni tem uma história profissional de crescimento rápido e inspirador. Na construção civil ele teve apenas algumas experiências durante os estágios da faculdade, mas a sinergia mesmo aconteceu com o setor de tecnologia. André começou como vendedor há quatro anos, foi um dos primeiros funcionários da Next Fit e atualmente lidera a equipe comercial que é composta por 30 profissionais. “O que me atrai muito no setor é o contato constante com a inovação. Estamos sempre estudando, mudando, testando novas ferramentas para melhorar cada vez mais nosso produto”, destaca ele que também nunca tinha trabalhado com vendas. “Quando iniciei fazia tudo, desde a qualificação até o fechamento do contrato e hoje temos profissionais dedicados para cada etapa do processo.  Minha formação nunca me impediu de tentar dar o meu melhor na área de vendas e tenho muita gratidão por tudo o que aprendi e pelas oportunidades que me foram dadas”, explica.

Vagas abertas refletem crescimento do setor

Fundada em 2019, a Next Fit é uma startup criciumense que desenvolve software para o segmento fitness. Com abrangência nacional, a empresa atende mais de 4,5 mil academias em todos os estados do Brasil. Atualmente, conta com 80 colaboradores e planeja chegar a 150 profissionais até o final do ano, uma expansão no qual a maioria das vagas é no setor comercial, sendo 16 das 40 vagas para esse setor.

Segundo o CEO Douglas Waltricke, as vagas são para cargos como pré-venda, pós-venda, Sales Ops (operações de vendas), comercial e consultor de vendas. Para se candidatar é preciso ter 18 anos completos, possuir boa comunicação, ter desejo constante de aprendizado, boa dicção e confiança. “Ter experiência ajuda, mas não é uma exigência. Podemos formar o profissional aqui porque ensinamos todas as questões técnicas necessárias. O importante é estar disposto a estudar, aceitar feedback e se identificar com a nossa cultura, o que é essencial”, explica Waltricke lembrando que a empresa possui um código de cultura muito forte, que exige de todos os colaboradores transparência radical, aprimoramento contínuo e abertura a feedbacks.

A empresa possui sede em Criciúma, está trabalhando no modelo presencial e oferece benefícios como horário flexível, plano de saúde, gympass, cursos e treinamentos. Os interessados podem enviar currículo para o e-mail [email protected].

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