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Pavan quer ser o pré-candidato tucano ao governo

A falta de definição do PSDB estadual, aliada ao desejo de deputados estaduais e prefeitos em estar com o projeto do governador Carlos Moisés (Republicanos) à reeleição, produziram uma reação que não é de hoje do ex-governador Leonel Pavan.

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Em carta enviada à executiva do partido, presidida pelo prefeito de Concórdia Rogério Pacheco, Pavan solicita a oficialização do nome para concorrer ao governo, com o argumento de que já declarou a disposição em todas as reuniões da executiva e reafirmou o desejo de disputar a eleição em outras vezes.

Pavan pode ser beneficiado pela inércia tucana, a mesma que levou antigos pretendentes a desistirem até antes de virarem especulação, no caso do prefeito Clésio Salvaro, de Criciúma, e do ex-deputado Gelson Merisio, que nem está mais na sigla, foi para o Solidariedade.

O difícil é encontrar na executiva quem respalde o voo do ex-governador, que tem uma carreira quase que completa em termos de cargos públicos na política: foi vereador, prefeito de Balneário Camboriú por três vezes, deputado federal, senador, vice-governador, governador e deputado estadual.

Pavan ressalta que o partido tinha outros nomes que demonstraram interesse em disputar a eleições para o cargo de governador ou vice governador, mas todos declinaram enquanto ele se manteve convicto e sempre assegurou total disposição de disputar as eleições majoritárias pelo PSDB catarinense.

 

Pressão

Por falar no ex-deputado de direita que virou esquerdista e apoia o ex-presidente Lula à Presidência, Merisio tem pressionado nos bastidores para que seu nome apareça em pesquisas de opinião pública e que seja convidado para programas de TV que estão a entrevistar pré-candidatos ao governo.

A ofensiva do neolulista não teria poupado sequer velhos apoiadores, inclusive da imprensa, cobrados por ignorarem sua nova condição, que teria o aval de muita gente do PT, PCdoB e PDT, que devem apoio e favores ao ex-presidente da Assembleia e candidato derrotado ao governo, em 2018, pelo PSD.

 

Já pensou

Merisio virar o candidato da Frente Democrática e deixar o ex-deputado Décio Lima (PT) e o senador Dário Berger (PSB) para trás.

Com a palavra os militantes do PT e dos demais partidos – PSOL entre eles – sobre como ficaria esta construção que não deve ser descartada, basta ver os afagos de Lula ao pré-candidato do Solidariedade.

 

Direto de casa

A largada da pré-candidatura de Dário será em São José, neste sábado (21), onde foi vereador e duas vezes prefeito, justamente em uma área em que o agora pessebista não domina: a organização partidária.

Dário receberá cerca de 60 pré-candidatos a deputado federal e estadual ao lado do presidente estadual da sigla, o ex-deputado Cláudio Vignatti, que conhece bem os atalhos no PT, interesse maior para fechar a aliança de centro-esquerda, pois foi filiado por muito tempo e militou na esquerda socialista.

 

Fura olho

Que a vice-governadora Daniela Reinehr (PL) tem uma arraigada discórdia com a deputada federal Caroline de Toni (PL), uma questão até paroquial pelas duas representarem o Grande Oeste, não é surpresa para ninguém, dentro e fora das hostes conservadoras.

Mais recentemente, Caroline ampliou o leque de antipatia interna no PL quando em um evento da pré-candidata a deputada federal Julia Zanatta, também do PL e que disputou a prefeitura de Criciúma, em 2020, foi flagrada distribuindo panfletos com as realizações do mandato na Câmara Federal.

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