Operação Hera: Urussanga precisava desse choque, diz delegado

Após o cumprimento de mandados de busca e apreensão, sete afastamentos cautelares de função pública e duas prisões temporárias, a Polícia Civil realizou coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira, dia 13, para dar mais detalhes da Operação Hera realizada em Urussanga. As investigações iniciaram em julho deste ano após denúncias anônimas dando conta de que a fundação ambiental teria autorizado a realização de um empreendimento em desacordo com a lei ambiental. Além disso, um ex-secretário da agricultura que atualmente é vereador do município, teria realizado uma obra com uma máquina da prefeitura em uma propriedade particular que envolveu crime ambiental.

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De acordo com o delegado de Polícia Civil da Delegacia de Urussanga, Ulisses Gabriel, dois investigados foram presos temporariamente para evitar obstrução da justiça e colaborar com as investigações. “Os detidos já estão no Presídio Regional de Criciúma. Outras setes pessoas foram afastadas dos seus cargos por 90 dias. Nenhum nome e cargo dos investigados serão divulgados neste momento”.

Segundo o delegado Márcio Campos Neves, que trabalha em conjunto com Gabriel, um dos vereadores do município foi preso em flagrante durante a operação. “Ele foi preso após encontrarmos em sua residência uma arma de fogo irregular e munições. O vereador pagou a fiança e já está em liberdade”, completou.

Para o delegado regional, Vitor Bianco Júnior, é preciso deixar claro que investigações serão tratadas de forma especial buscando trazer à comunidade uma melhor qualidade de vida. “Fico triste em ver pessoas públicas envolvidas nesses supostos crimes que estão sendo investigados. A cidade precisava desse choque”, ressaltou.

A Polícia Civil informou que os contratos analisados giram em torno de R$ 1 milhão.

Veja abaixo um trecho da coletiva realizada na tarde desta segunda-feira, dia 13: