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Moradora de SC presa com cocaína na Indonésia é condenada a 11 anos de prisão

Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi presa no aeroporto de Bali, cujo país é conhecido por ter as leis antidrogas mais rigorosas do mundo

A moradora de Santa Catarina, Manuela Vitória de Araújo Farias, 19 anos, presa na Indonésia com quatro quilos de cocaína no ano passado, foi condenada nesta quinta-feira, 8, a 11 anos de prisão e multa de 1 bilhão de rúpias indianas, o equivalente a mais de R$ 59 milhões.

Um painel de juízes determinou que, durante o processo, foi provada de forma “legal e confiável” a culpa de Manuela por violar a lei do país sobre entorpecentes e psicotrópicos, que proíbe a “produção, importação, exportação ou distribuição” desse tipo de substância.

A jovem está presa desde que foi detida no aeroporto internacional Ngurah Rai, na ilha de Bali, em 1º de janeiro, depois que as autoridades detectaram “itens suspeitos” em sua bagagem.

A pena foi relativamente branda, uma vez que a jovem brasileira poderia ser condenada a uma sentença que poderia variar de cinco anos de prisão a prisão perpétua e até pena de morte.

A Indonésia tem uma das políticas mais rígidas do mundo em relação ao uso e tráfico de entorpecentes, incluindo substâncias psicotrópicas, e prevê a pena de morte por pelotão de fuzilamento nos casos mais graves de tráfico de drogas.

Relembre o caso

Enquanto morava no Brasil, Manuela atuava como autônoma, vendendo perfumes e lingeries. Ela residia no Pará, onde mora o pai, e em Santa Catarina, onde reside a mãe.

No fim de dezembro, Manuela saiu da periferia de Belém (PA), com destino a Florianópolis. Foi na Capital catarinense que a jovem embarcou rumo ao país asiático. No aeroporto de Bali, na Indonésia, Manoela foi presa em flagrante com quatro quilos de cocaína dentro da bagagem. A prisão aconteceu no dia 31 de dezembro do ano passado.

A defesa diz que ao chegar em solo catarinense, Manoela foi aliciada por uma quadrilha. Amante do surfe, os criminosos a teriam oferecido aulas do esporte na Indonésia. Em troca pediram que ela transportasse uma mala, ou seja, teria sido usada como “mula”.

De acordo com o advogado, ela não sabia o que levava na mala. Por isso, ao ser presa, foi pega de surpresa.

 

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