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Mais de 500 alunos são realocados de escola com risco de desabamento em Orleans

Aulas iniciaram nesta segunda-feira, dia 30, no Bloco C da Unibave enquanto a Secretaria de Estado da Educação avalia a situação

Após quase um mês, a Escola Estadual Costa Carneiro segue com risco de desabamento em Orleans. Por isso, nesta segunda-feira, dia 30, todas as aulas e a unidade passou a funcionar em um novo local: o bloco C do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave). Os cerca de 562 estudantes de ensino fundamental, sendo 212 no período da manhã e mais 350 na parte da tarde já iniciaram as atividades no local.

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“Não está sendo utilizada a escola. Tudo foi para o bloco C da Unibave. Já notificamos o proprietário do terreno e dos terrenos vizinhos, também. Agora é uma avaliação do Estado. Não teve nenhum dano estrutural, não tem rachaduras, mas pode desabar. Os vizinhos já não tem esse risco. A Secretaria de Estado da Educação tem todo um corpo técnico que irá analisar agora”, ressalta o coordenador da Defesa Civil de Orleans, Samuel Andrade Segatto. 

Alunos da Escola Costa Carneiro iniciaram as aulas nesta segunda-feira, dia 30, no Bloco C da Unibave – Foto: Ana Maria Fretta/Unibave

De acordo com a Fundação Educacional Barriga Verde (Febave) serão utilizadas pelos profissionais e alunos da Costa Carneiro cerca de 12 salas, espaço para coordenação e mais dois laboratórios. O Bloco foi escolhido por oferecer sistema de portões, garantindo a segurança dos estudantes durante a aula.

Deslizamento ocorreu no início de maio

 

Com as fortes chuvas que castigaram o Sul catarinense, no início de maio, a cidade de Orleans sofreu com os deslizamentos de terra em estradas e pontes. Como foi o caso da Costa Carneiro. Um deslizamento de terra levou risco de desabamento para o local que foi prontamente interditado.

“Realizamos a identificação do risco, o isolamento da área afetada, entrega dos relatórios e orientações ao Município e à Coordenadoria Regional da Educação e para a gestora da escola. Agora vamos acompanhar a situação para ver se evolui os riscos ou fica estabilizado. Como o terreno do deslizamento é particular e a escola é mantida pela Secretaria de Estado da Educação, cabe a este órgão decidir o que, quando e como vai ser feito intervenção no local. Também cabe ao município a decisão sobre os procedimentos com o proprietário do terreno”, informa o coordenador da Região Carbonífera da Defesa Civil, Rosinei da Silveira. 

O Portal Litoral Sul entrou em contato com a Secretaria de Estado da Educação que até a publicação desta matéria não havia se manifestado. O espaço segue em aberto.

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