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Indignados, familiares promovem manifestação em frente à escola de Cocal do Sul

Protesto será realizado nesta segunda-feira, dia 29

Indignados com a suspeita de violência sexual contra quatro alunas da Escola de Ensino Fundamental Demétrio Bettiol, de Cocal do Sul, familiares promovem  protesto. O movimento será realizado nesta segunda-feira, dia 29, às 7 horas, em frente à instituição de ensino.

Nas redes sociais, os familiares expressam revolta e indignação sobre o caso. Segundo a tia de duas crianças que estudam na escola, casos semelhantes estariam acontecendo há algum tempo na unidade escolar. Ainda segundo o relato da mulher, divulgado em uma rede social, a direção da escola estaria recebendo reclamações dos pais, mas não teria tomado providencias sobre os casos.

“Lamentável! Precisou acontecer o pior para darem atenção aos absurdos que acontecem na escola. Minhas duas sobrinhas estudam nessa instituição, são reclamações diárias sobre o desamparo que os alunos sentem. A direção pouco escuta os estudantes, debocha dos relatos e age como se não fosse obrigação deles. Que a justiça seja feita e que selecionem melhor os profissionais que estão ali para prestar apoio às crianças”, disse em postagem na rede social.

Uma ex-colaboradora da escola fez uma postagem também informando que casos semelhantes já vinham acontecendo envolvendo o professor, acompanhe:

“Não é a primeira vez mesmo, quando eu fazia estágio ali e ele também fazia, ele ficava de pegação com uma menina menor de idade, a gente levou o caso para a direção e pra secretaria de educação e eles passaram a mão na cabeça dele dizendo que a gente estava sendo exagerado, não fizeram absolutamente nada”, disse uma ex-colaboradora da escola em postagem na rede social.

Segundo o secretário de Educação, Luiz Carlos de Melo, a secretaria do município não havia recebido reclamações anteriores do professor. “Nunca recebemos nenhuma reclamação do professor e também na escola. Conversamos com a equipe de direção e a equipe do ano passado, pois antes ele era estagiário e agora professor. Eles informaram que nunca teve nenhum relato de reclamação dele”, frisou.

O secretário informou que as famílias estão sendo assistidas e acompanhadas pela Secretaria de Educação. “Estamos em contato e realizamos visitas as famílias. Estamos prestando todo o apoio necessário”, relatou.

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