NotĆ­cias de CriciĆŗma e RegiĆ£o

Falha em procedimento deu origem a rebeliĆ£o na PenitenciĆ”ria Sul

A rebeliĆ£o na PenitenciĆ”ria Sul de CriciĆŗma, foi encerrada por volta das 14h30, desta sexta-feira. Ā Em coletiva realizada Ć s 17 horas, participaram o SecretĆ”rio estadual de administraĆ§Ć£o prisional e socioeducativa, Leandro Lima, o desembargador do Tribunal de JustiƧa Leopoldo Brugguemann, o coordenador do Grupo de Monitoramento e FiscalizaĆ§Ć£o (GMF), coronel Fraga e o delegado Regional de AraranguĆ”, representando o delegado Vitor Biannco, Diego De Hago.

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O secretĆ”rio estadual de administraĆ§Ć£o prisional e socioeducativa, Leandro Lima, informou que a aĆ§Ć£o aconteceu por uma falha de procedimento. Segundo ele, na abertura e fechamento de uma porta. Mas destacou que a estrutura fĆ­sica, operacional, a aĆ§Ć£o imediata do corpo dos policiais penais de plantĆ£o que reagiram e acabaram feridos na aĆ§Ć£o, fez com que evitassem que um mal maior acontecesse. “A rebeliĆ£o nĆ£o foi previamente planejada e calculada, ela se deu a partir de um erro de procedimento visualizando a possibilidade de uma fugaā€, destacou.

Os presos conseguiram tomar dois agentes como refĆ©m com uma espingarda calibre 12, com muniĆ§Ć£o nĆ£o-letal e uma granada.

Ainda segundo Lima, um dos presos desse grupo, jĆ” participou de uma ocorrĆŖncia deste mesmo tipo, em uma unidade prisional de outra cidade. ā€œMas hoje posso dizer que a aĆ§Ć£o no PresĆ­dio Regional foi plenamente controlada com todas as atividades mantidasā€, garantiu ele.

Celular usado era de agente prisional

O celular utilizado pelo apenado de onde fez os vĆ­deos que rodaram via redes sociais era de um dos agentes prisionais. Com relaĆ§Ć£o aos crimes cometidos eles serĆ£o penalizados, alĆ©m dos que jĆ” estĆ£o cumprindo. O secretĆ”rio estadual de administraĆ§Ć£o prisional e socioeducativa, informou que trĆŖs deles sĆ£o gravĆ­ssimos com pena de 16 a 24 anos.

ā€œA pena maior, seria para o crime de extorsĆ£o e sequestro resultando em lesĆ£o corporal grave, crime de motim, roubo jĆ” que foram subtraĆ­dos o celular do policial penal e a arma que o policial detinha e dano ao patrimĆ“nio pĆŗblico. Tudo isso serĆ” inserido no procedimento policial. As cĆ¢meras de monitoramento serĆ£o instrumentos incontestĆ”veis, alĆ©m das informaƧƵes prestadas pelos policiaisā€, informou.

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