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Esquecer-se da importância da imagem pessoal é um erro

Erros, ao longo de uma campanha, são difíceis de serem evitados. No entanto, minimizar estes deslizes, torna-se fundamental para o sucesso nas eleições. Pois, irá vencer aquele que conseguir errar menos e se recompor mais rapidamente.

Vence quem consegue aproveitar mais habilmente as oportunidades que surgem durante a campanha. Vence quem explora e expressa melhor a própria imagem, fazendo desta um elemento de conexão com seu eleitor.

Inegável o poder de persuasão que uma comunicação de imagem eficiente possui.

Sentir-se identificado com o outro constrói um laço e este, é capaz de atrair cada vez mais seguidores. Despertar a sensação de afinidade e pertencimento a uma mesma comunidade estreita e fortalece laços.

A imagem é essencial nesta construção.

É imprescindível que a imagem vista esteja alinhada com a personalidade do candidato, que exteriorize suas qualidades, demonstrando seus pontos fortes e habilidades. As pessoas precisam enxergar o político não como um ente superior, mas com a humanidade que lhe é característica.

Coerência é a palavra-chave. Coerência para vestir-se, coerência na hora de expor-se, coerência entre discurso e ação. É ela, a coerência, que estabelecerá a credibilidade.

Esquecer que a imagem pode atuar como um veículo que faz a ligação entre o que se pretende dizer e o que é entendido, é um erro que, muitas vezes, pode ser fatal.

O que é visto é lembrado. Gravado. Absorvido e repassado.

Falar através do que vestimos traz o aspecto concreto, corpóreo, às palavras. Dá outra dimensão ao que é dito, uma dimensão real. É isto que conecta.

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em imagem pública, personal stylist, consultora de etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

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