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Dois casos de dengue são confirmados em Içara

Vítimas são da mesma família, moradores do bairro Presidente Vargas

Içara confirmou nessa quinta-feira, dia 5, dois casos de dengue de moradores do município. A informação foi repassada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Os casos pertencem à mesma família do bairro Presidente Vargas, sendo pai, de 33 anos, e um filho, de 9 anos. Nenhuma das duas vítimas viajou ou saiu de lçara nos últimos meses, o que indica que foram picados pelo Aedes aegypti dentro do município.

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A criança iniciou os sintomas no dia 19 de abril, precisou ser internada e já recebeu alta. Já o homem apresentou os primeiros sintomas no dia 26 de abril, não precisou de internação e já retornou ao trabalho.

Em abril, o município intensificou a conscientização e fiscalização lançando a campanha ‘Içara no Combate à Dengue’. Além da conscientização, os agentes de endemias visitam casas e terrenos abandonados, além de promoverem palestras.

“O município continua com as atividades de visita aos domicílios, educação da população e alerta sobre a presença de mosquito, especialmente no Jussara e no Presidente Vargas, bairros com mais coletas de larvas até o momento”, lembrou o secretário de saúde de Içara, Sandro Ressler.

Sintomas

Normalmente, nesses quadros chamados clássicos, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações. Além de apresentam prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceiras na pele.

Contudo, podem ocorrer sinais de alarme, assim chamados por sinalizar o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.

Transmissão

O mosquito Aedes aegypti pode transmitir três doenças: dengue, zika vírus e chikungunya. A melhor estratégia de prevenção dessas doenças continua sendo a eliminação de locais que possam acumular água.

A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água. Ela escolhe mais de um local para realizar cada postura, o que garante maior sucesso reprodutivo, ou seja, podem nascer insetos de vários recipientes no mesmo ambiente. Nesses locais os ovos podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente. O mosquito adulto surge num ciclo de, aproximadamente, sete dias.

Períodos chuvosos atrelados ao calor são favoráveis à proliferação do Aedes aegypti.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti

– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
– Mantenha lixeiras tampadas;
– Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
– Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
– Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
– Mantenha ralos fechados e desentupidos;
– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
– Retire a água acumulada em lajes;
– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
– Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
– Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
– Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Vigilância Epidemiológica do município.

Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

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