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Escola de Orleans que corre risco de desabamento passará por vistoria

O município decretou situação de emergência nessa quinta-feira, dia 5, devido as chuvas

Mesmo com a estiagem, a Defesa Civil segue atuando nos municípios da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) que foram atingidos pelas fortes chuvas. O trabalho agora é levantar os prejuízos deixados pela força da água e trabalhar para a recuperação. Os municípios Lauro, Muller, Forquilhinha, Orleans e Maracajá decretaram situação de emergência.

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A Escola Estadual Costa Carneiro, que corre risco de desabamento, passará por uma vistoria nesta sexta-feira, dia 6. Conforme o Coordenador Regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira, o local passará por uma vistoria de drenagem e análise geológica. O trabalho será realizado por um geólogo do órgão. “Se tiver movimento de terra, o prédio será condenado. Mas esperamos que isso não aconteça e que consigamos recuperar somente o dano causado”, explica Rosinei.

Casos na Amrec

Durante esta quinta-feira, dia 5, a Defesa Civil atuou nos principais municípios da Amrec para recuperar os prejuízos e atender as famílias que foram afetadas. Segundo o coordenador, quatro pontes importantes foram carregadas com a força da água em Orleans. O município está com três famílias desalojadas. “Agora temos que trabalhar em cima dos relatórios e buscar recursos para ajudar o município”, ressalta.

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Forquilhinha

Através de uma solicitação do prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, a Defesa Civil junto com o Governo do Estado, conseguiram uma ajuda humanitária para a população atingida pelas chuvas. Os afetados vão receber mantimentos e colchões.

A prefeitura de Forquilhinha informou que cerca de 50 famílias tiveram que deixar as suas residências. Os bairros mais afetados foram Nova York, Ouro Negro e Cidade Alta.

Lauro Muller

Lauro Muller decretou situação de emergência nessa quinta-feira, dia 5. O município ainda conta com quatro famílias desalojadas e diversos bairro alagados. Os mais afetados foram Morro da Palha, Ipanema e Baixadinha, que continuam isoladas.

Criciúma

O bairro Sangão, foi o mais afetado pelas chuvas em Criciúma. Diversas ruas ficaram alagadas e quatro famílias tiveram que deixar as residências. Duas foram alojadas no Centro Comunitário do bairro e duas ficaram na casa de algum parente. Nessa quinta-feira, dia 5, as ruas do bairro passaram por uma limpeza e recolhimento dos lixos, realizada pela equipe da Prefeitura do município.

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Urussanga ainda conta com sete famílias desalojadas, Morro da Fumaça com 12 e Içara com oito desalojadas e quatro desabrigadas.

Caso que mais chamou atenção

Segundo o coordenador da Defesa Civil, o caso que mais chamou atenção nessa quinta-feira, dia 5, foi o atendimento médico a um idoso. Morador de Siderópolis, ele precisou ser resgatado pela aeronave do Saer/Sarasul, pois sofreu uma queda de um barranco e não conseguiu ser resgatados devido as chuvas que impossibilitaram o deslocamento por terra. O homem estava ferido e foi encaminhado para o hospital.

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