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Criciúma representada em Olimpíada de Robótica

Estudantes da escola do Sesi, em Criciúma, participam nesta semana (de 7 a 11 de novembro) da etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A equipe, composta pelos estudantes Kevin Ghisi, Leonardo de Luca, João Vitor Gonçalves e Arthur Formanski, venceu a etapa estadual realizada em Blumenau no mês de agosto. Eles representarão Santa Catarina no nível 1 (ensino fundamental – do 1º ao 9º ano) da fase nacional. A competição será realizada no Centro de Convenções da FIEP.

Diferente do torneio First Lego League (FLL), a OBR não possui um tema de pesquisa. O cenário da competição simula um ambiente de desastre onde o resgate de vítimas precisa ser feito por robôs autônomos para cumprir a missão. Eles devem seguir uma trilha cheia de obstáculos e desafios. O robô precisa ser ágil para superar terreno hostil (redutores de velocidade) sem ficar preso; atravessar terrenos desconhecidos (gaps na linha) onde a trilha não pode ser reconhecida; desviar de escombros (obstáculos) e subir montanhas (rampa) para conseguir salvar a vítima, transportando-a para uma área segura.

“Eles estão treinando diariamente cerca de 4 horas. É uma competição muito importante. Nesse torneio o trabalho em equipe e muito valorizado e vivenciado na prática. Além disso, há também o ganho técnico na área de programação e desenvolvimento pessoal de cada um”, explica o professor da disciplina de Educação Tecnológica do SESI de Criciúma, Cleber José Marinho Júnior. “Eles até podem seguir uma boa carreira em áreas técnicas como engenharia e desenvolvimento de tecnologias”, sugere.

A OBR tem o objetivo de estimular os jovens a conhecerem as carreiras científico-tecnológicas, identificar talentos e promover debates sobre atualizações na educação brasileira. Ela é dividida em etapas teóricas e práticas. As atividades são adequadas tanto ao público iniciante, quanto aos que já possuem boas noções sobre a robótica educacional. A competição é uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Educação (MEC) e, também, da Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

 

 

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