Possível dono de cofre reivindica os R$ 36 mil encontrados no fundo falso; objeto foi parar na sucata
Uma história, no mínimo, inusitada aconteceu esta semana. Um homem reivindicou os R$ 36 mil que foram encontrados no fundo falso de um cofre deixado como sucata em uma Associação de Papelão.O caso aconteceu no interior de São Paulo.
Há dois anos, o morador de Auriflama foi vítima de um roubo e o dinheiro roubado estava dentro de um cofre que foi descartado pela Polícia Civil e deixado como sucata na Associação de Papel e Papelão e Materiais Recicláveis (Acrepom). De acordo com informações do Portal G1, no final de agosto, o catador Manoel de Sá, de 63, encontrou o dinheiro quando foi mexer no cofre para utilizá-lo como suporte de uma pia improvisada e encontrou as notas.
Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui
Ele relatou ao site que, ao manusear o objeto, percebeu que existia um fundo falso, chutou e se deparou com a quantia. “Fiquei apavorado e comecei a gritar. Nunca tinha visto tanto dinheiro em espécie na minha vida. Eu olhei e tinham pacotes e pacotes”, contou Manoel que em nenhuma momento titubeou em devolver a dinheirama.
Ainda segundo a reportagem, após o caso ser divulgado pela imprensa e ganhar repercussão nacional, o morador de Auriflama compareceu à delegacia, entregou a chave e afirmou ser o verdadeiro dono do cofre.
DESFECHO
Ontem, dia 11, finalmente a história começou a ter um desfecho pois o laudo da perícia apontou que a chave entregue por ele era compatível com o cofre que estava com R$ 36 mil escondidos em um fundo falso.
No entanto, de acordo com o G1 que entrevistou o delegado responsável pela ocorrência, ainda faltam alguns detalhes para serem esclarecidos.
“O dinheiro será devolvido se realmente comprovarmos que é dele. Ainda existem algumas coisas para fazer, mas vamos resolver essa questão”, afirmou Abelardo Gomes.
Para a quantia ser devolvida ao morador de Auriflama, o advogado do proprietário do objeto precisa fazer um pedido e receber uma resposta positiva da Justiça.