Um dia comum de folga para descansar a mente e o corpo. Mas, esse não foi o caso dos soldados da PM Ezio Francisco Fernandes, 35 anos, e Diego Francisco Lima, 30 anos. Ambos salvaram de um sequestro relâmpago uma mulher na última semana às margens da BR-101, em Içara. De repende se viram no meio de uma ocorrência, com vítima e homens armados. Foi então, que o instinto de bravura e proteção a vida vieram à tona.
Os dois policiais ao saberem do fato, entraram logo em ação. Diego imobilizou um dos bandidos, enquanto, Ezio, em meio a tiros perseguia o segundo suspeito, que acabou fugindo pela mata. A história foi registrada na última quarta-feira, 05, quando dois homens renderam uma mulher na porta de casa em Criciúma e a fizeram de refém. Que só acabou após o capotamento do veículo na rodovia federal. Os policiais militares foram homenageados na Câmara de Vereadores de Içara pelo ato.
O soldado Ezio conta a gratificação que é salvar uma vida. “É muito gratificante salvar uma vida! Mesmo de folga, sem os equipamentos de segurança necessários para uma abordagem, não hesitamos em agir para salvar a vida que estava em perigo, mesmo que para isso, acabamos por ariscar a nossa própria vida”, conta emocionado o policial. Essa é a primeira vez que Ezio passa por uma situação como essa nos sete anos em que serve a PM de Santa Catarina. “O brilho nos olhos da vítima quando estava em situação de segurança não tem preço, é uma sensação de dever cumprido”, garante o soldado.
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Diego conta que deu “tudo errado para dar certo”, ou seja, ele estava com um problema em seu carro na BR e pediu ajuda para o amigo Ezio. Na volta, eles viram o acidente, e notaram que tinham pessoas dentro do carro. “Por conta de um problema em meu carro acabamos chegando na ocorrência”, relata. Ao chegarem no veículo constataram a situação e entraram em operação para o salvamento da vítima. “O que era um acidente de carro virou um caso de sequestro com troca de tiros. Graças a Deus deu tudo certo. Como policial salvei uma vida. Sinto-me com a missão cumprida”, conclui.