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Antes do PP, tucanos estiveram com Moisés

Na manhã da segunda, dia 13, antes do encontro com a cúpula do PP e o senador Esperidião Amin, o prefeito Clésio Salvaro, o deputado Marcos Vieira (presidente de honra da sigla, foto) e o ex-governador Leonel Pavan acompanharam o presidente tucano Rogério Pacheco a uma visita ao governador Carlos Moisés (Republicanos), na Casa d’Agronômica, e deixaram bem claro que aceitam compor uma aliança com o Republicanos se tiverem posição na majoritária.

Na prática, os tucanos não negociam com o MDB, até porque hoje é difícil estabelecer quem representa de fato e de direito o partido, dividido entre o que quer o presidente Celso Maldaner, o que pensa o ainda pré-candidato ao governo Antídio Lunelli e o que desejam a bancada estadual, a grande maioria dos prefeitos, vices e vereadores.
E o recado a Moisés foi claro e objetivo: acertam com ele a aliança e depois fazem a separação dos espaços na chapa com os emedebistas, certamente embalados pela situação nacional de apoio a Simone Tebet.

Mote
Os pré-candidatos Dário Berger (PSB) e Jorginho Mello (PL) fizeram, nas últimas horas, duras críticas à situação de UTIs infantis nos hospitais públicos do Estado, alguns sequer de responsabilidade do governo Moisés.
Saúde é sempre tema recorrente em eleições, onde os postulantes sugerem soluções mágicas e dão a entender que tudo é fácil e poderia ser diferente, bem longe da realidade.

Alvo
Promotor de Justiça licenciado, o pré-candidato do Novo ao governo Odair Tramontin passou a ser alvo de críticas por não ter aberto mão do salário que o cargo confere.
É uma falácia, afinal pré-candidato precisa ter ganho para participar da disputa, embora o NOVO, partido de Tramontin, oscile entre alguns temas que se confundem, pois prega estrutura administrativa enxuta, transparente e focada no essencial: saúde, segurança e educação; defende a avaliação sistemática de desempenho da gestão pública e suas políticas ou proponha a bonificação de servidores públicos por mérito e eficiência.
Aliás, o NOVO sequer usa o Fundo Partidário, tampouco o eleitoral, para financiar as campanhas da sigla.

Novidade
O Senado aprovou mudanças no teto de 17% da alíquota do ICSM sobre combustíveis, comunicações, transporte coletivo e energia elétrica, por isso a matéria terá que voltar à Câmara.
Enquanto especialistas são céticos sobre a duração da medida, que vigorará até 31 de dezembro deste ano, se aprovada, a intromissão na política fiscal dos estados ganhou a compensação às unidades da federação que tiverem perdas maiores do que 5% na arrecadação, com o abatimento da dívida com a União ou o pagamento em dinheiro àqueles que não têm dívidas, a partir de 2023.
Sinceramente, se garantir a diminuição dos combustíveis na bomba dos postos, o presidente Jair Bolsonaro ganha fôlego eleitoral e a população uma esperança diante de um cenário onde os estados congelaram o percentual da cobrança sobre o Diesel desde dezembro passado e o efeito nos valores repassados aos usuários finais é imperceptível.

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