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Alunos da Apae de Forquilhinha se preparam para o Festival Nossa Arte

Expectativa é de vitória entre alunos e professores

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Forquilhinha já está em ritmo acelerado preparando-se para o Festival Nossa Arte. Realizado a cada três anos, o evento envolve as Apaes de toda a Região Carbonífera. A expectativa contagia os alunos e as professoras se satisfazem com o entusiasmo deles.

“Por mais que já participamos há um bom tempo, eu digo que todo ano parece a primeira vez. A expectativa é grande, os alunos são dedicados, não faltam, eles cobram da gente se vai ter ensaio, ficam preocupados, e, no fim, o espetáculo é maravilhoso, vale a pena cada hora passada com eles”, salienta a professora Michele Coelho Modesto.

Dança, música, literatura e muita arte

Sem data exata, o festival deve acontecer em junho deste ano no Teatro Municipal Elias Angeloni, em Criciúma, ou no Teatro Municipal de Nova Veneza. Nos 12 municípios da Região Carbonífera, todas as Apaes participam. Dentre as categorias disputadas estão: arte visual e artesanato, dança, literatura, artes cênicas e música.

“Cada um participa dentro da sua realidade. Nós vamos participar da dança, arte visual (com três trabalhos: duas artes com colagens e desenhos e um artesanato com a técnica de macramê) e arte literária”, detalha a professora. “No dia do festival, nós levamos o máximo de alunos para prestigiar os colegas”, acrescenta.

Na literatura, alguns alunos são selecionados para escrever um texto. Após uma votação, o que se sobressair é enviado para exposição. Um dos alunos que aprendeu bem a técnica do macramê, que é algo delicado, está trabalhando com a arte visual.

Para a dança, a Apae de Forquilhinha selecionou seis meninas para se apresentarem. “Eu monto uma coreografia e ensaiamos durante a semana. É bem intensivo, tem ensaio quase todos os dias durante uma hora”, explica Michele.

Exposições devem ganhar mais espaço

As exposições do Festival Nossa Arte são prestigiadas por colegas de todas as Apaes, além de ser aberto ao público em geral. Apesar disso, a mostra continua atraindo somente um público específico.

“São trabalhos incríveis, mas que ficam pouco tempo em exposição. Por isso, nós queríamos deixar mais tempo e em locais públicos, onde tenha fluxo de pessoas. Queríamos levar para outros ambientes para que as pessoas possam ver o que os nossos alunos são capazes de fazer”, conta a professora de artes.

Alunos da Apae de Forquilhinha se empenham na primeira etapa

O festival é realizado em todo o Brasil. Dessa forma, os vencedores de cada categoria competem as etapas estadual e nacional. Com a temática Arte, há um leque amplo de temas livres a serem selecionados. No grande dia, especialistas de cada categoria são convidados a julgar as apresentações. Campeões regionais na arte literária em uma das edições, os alunos de Forquilhinha se empenham para mais um título.

“Eu sinto um orgulho imenso. Quem vê de fora acha que eles não têm capacidade de fazer o que eles fazem. É de outro mundo, não sei nem o que dizer, só orgulho desse nosso grupo. É maravilhoso ver os nossos alunos brilharem do jeito que eles fazem”, relata a professora Michele.

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