Ter presença pessoal marcante é fundamental para atrair e manter o foco sobre si. Uma pessoa de vida pública, como um político por exemplo, tem como intenção fazer de suas aparições oportunidades de estar em evidência e conquistar o máximo de atenção possível para sua causa.
Para que a imagem seja positiva e venha a despertar boas sensações ela precisa transmitir, visualmente, credibilidade.
A imagem visual fala muito antes de nós dizermos uma só palavra. Gestos e olhar vêm para reafirmar o que o ela já comunicou (se estiverem bem alinhados) ou para entrar em total contradição com o que é visto. E esta contradição será responsável por aquela “pulga atrás da orelha” que diz ter algo de errado no ar, aquela sensação de que a pessoa não é quem parece ser.
Entre as prioridades de um político está a comunicação de uma imagem positiva (ou deveria, pelo menos). Quanto melhor sua presença for recepcionada, maior abertura e proximidade com o eleitor acontecerá. Uma vez que permitimos a aproximação daqueles a quem julgamos ter afinidade, daqueles que nos transmitem confiança ou de quem não consideramos como uma ameaça.
Entender que imagem pessoal é um meio de comunicação influente na hora de conectar-se com pessoas é essencial. É ela que reforça mensagens, discursos e reitera posicionamentos.
Mas uma imagem tem poder para isso tudo? Sim. Nossa imagem é uma estratégia valiosíssima de valorização de conteúdo. Sem conteúdo, diga-se de passagem, não há imagem que resista.
A imagem importa, inclusive, nos bastidores. Assessores e pessoas envolvidas diretamente com o político e que tem a missão de representá-lo, serão sempre associadas a ele. Basta um gesto mal interpretado ou impensado para refletir diretamente sobre a figura pública.
Em cada encontro, seja ele presencial ou virtual, há a chance de se conectar com o eleitorado e com aqueles a serem conquistados, e será a presença pessoal que irá despertar emoções e atenção.
Distinguir-se, então, é imprescindível.
Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em etiqueta e pós graduanda em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.