A frase “eu sei o que você fez no passado” caberia bem para a disputa instalada entre o ex-governador Raimundo Colombo (PSD), pré-candidato ao governo pelo PSD, e a Secretaria da Fazenda, sobre a questão de cobrança de impostos sobre as atividades de bares e restaurantes, vetada pela atual administração.
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Colombo alega que o governo Moisés não fez o que Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais encamparam, a Fazenda, comandada pelo secretário Paulo Eli, um auditor fiscal de carreira, afirma categoricamente que o “presente benefício se estende ao fornecimento de bebidas alcoólicas” e acrescenta ainda que só beneficia bares e restaurantes de “grandes redes multinacionais” voltados para quem tem alto poder aquisitivo e não aos pequenos e médios comerciantes, enquadrados no Simples Nacional, que presentam 90% do setor.
A “guerra” não é de hoje, pois sempre que pode Colombo acusa Moisés de aumentar impostos, como foi na infindável batalha sobre os preços dos combustíveis, situação provada mais tarde que não era bem assim.
Para apimentar a relação entre o ex-governador e a Fazenda, a pasta tem em mãos documentos que demonstram que o veto apresentado agora à redução é o mesmo que foi aposto por Colombo, em 2015, quando governava o Estado.