Homicídio: motorista de caminhão que arrastou moto por 32 quilômetros se torna réu
O homem segue preso e o caso está sob sigilo
O caminhoneiro que arrastou uma moto por 32 quilômetros na BR-101 entre Itajaí e Balneário Camboriú virou réu pelo homicídio de Sandra Aparecida Pereira, de 47 anos, e por tentativa de homicídio do marido dela, Anderson Antôno Pereira, de 49 anos. A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça (TJ).
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Segundo a Justiça, até a noite de ontem, 01, a defesa dele não havia apresentado resposta à acusação feita pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O homem segue preso e o caso está sob sigilo.
O casal estava na motocicleta arrastada pela carreta conduzida pelo homem de 36 anos. Anderson precisou escalar a cabine do caminhão e se pendurar na porta para pedir ao caminhoneiro que parasse o veículo. O motociclista se jogou da carreta alguns quilômetros à frente. A mulher caiu na rodovia, foi socorrida e internada, mas morreu no hospital.
Caso a defesa designada pelo réu não apresente uma resposta à acusação feita contra ele, a Defensoria Pública do Estado de Santa Catarina irá indicar um defensor público para atuar no caso. Procurado pelo G1, o advogado de defesa do caminhoneiro não se manifestou sobre o processo.
Segundo o Tribunal de Justiça, somente após a resposta à acusação, realizada pela defesa do réu, que uma audiência de instrução e julgamento será agendada. Nesta oportunidade, vítimas, testemunhas e o réu são interrogados pelo juiz. Em seguida, o juiz analisa se há prova da materialidade dos fatos e se existem de indícios suficientes para comprovar ou refutar a autoria do crime. Em caso positivo, o juiz determina que o réu seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.
Tanto defesa quando acusação podem entrar com recursos. Os processos com réus presos têm prioridade, mas não possuem um prazo determinado para conclusão.
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