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Após cinco dias no cargo, ministro da Educação pede demissão do Governo Bolsonaro

Carlos Alberto Decotelli, nomeado ministro da Educação na última quinta-feira, 25, pediu demissão do cargo na tarde desta terça, 30. A decisão ocorre antes mesmo de ele assumir oficialmente a pasta, já que sua posse, que estava marcada para as 16h desta terça, foi cancelada. Em entrevista à coluna de Carolina Bahia, Decotelli explicou o motivo principal da demissão: “A FGV destruiu a minha reputação e foi impossível prosseguir”.

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Nos últimos dias, vieram à tona acusações sobre informações falsas a respeito de seus títulos acadêmicos e suspeita de plágio na dissertação de mestrado.

Em uma sequência de desmentidos, descobriu-se que Decotelli não concluiu o doutorado que informava ter obtido pela Universidade Nacional de Rosario, da Argentina: o próprio reitor da instituição, Franco Bartolacci, negou que ele tenha obtido o título.

Seu alegado pós-doutorado também mostrou-se falso. A Universidade de Wuppertal, na Alemanha, informou que o indicado a novo ministro não concluiu um pós-doutorado na instituição, ao contrário do que constava em seu currículo.

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