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Vestígios do assalto: suspeitos presos, galpão descoberto e carros encontrados

Maior assalto da história de Santa Catarina completou um ano na terça-feira, dia 30

As investigações do roubo ao Banco do Brasil ocorrido na noite de 30 de novembro de 2021, em Criciúma, continuam pela Polícia Civil de Santa Catarina. O crime completou um ano nesta terça-feira, dia 30, e agora o trabalho da polícia entra na segunda fase.

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A primeira fase da “Operação Santa Forte” resultou na prisão e no indiciamento de dezesseis pessoas relacionadas à organização criminosa responsável pelo roubo. Agora, as investigações apontaram a participação direta de 12 pessoas no assalto: dez homens de São Paulo, um homem e uma mulher de Santa Catarina, que tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça em Criciúma. Nessa nova fase, dez indivíduos já estão entre os dezesseis que respondem pelo crime de organização criminosa.
De acordo com a Polícia Civil, o roubo cometido teve diversas causas de aumento de pena previstas no Código Penal, como o concurso de agentes, vítimas mantidas reféns, emprego de armas de fogo de calibres proibidas, uso de explosivos, além dos crimes de dano ao patrimônio público, de incêndio e de organização criminosa. Situação ainda mais grave também atribuída aos criminosos refere-se às sérias lesões causadas ao policial militar Jeferson Luiz Esmeraldino, alvejado durante a ação, que faz o crime ser classificado como latrocínio.

Carros localizados em Nova Veneza

carros usados no assalto foram abandonados em Nova Veneza

 

Os nove veículos utilizados pelos criminosos para assaltar o banco foram encontrados na época abandonados em um milharal de Nova Veneza, na região conhecida como Espigão.
Dentro dos automóveis foram recolhidas pistas para chegar ao paradeiro dos criminosos, como: um recibo de abastecimento de um posto de combustível de Campinas, São Paulo.
Os veículos utilizados foram: Mitsubishi Pajero TR4, BMW X4, MBW X6, Range Rover, dois Audi Q5, Hyundai Tucson, Mitsubishi L200 Triton, Volkswagen Tiguan.

Bandidos alugaram galpão em Içara

Galpão alugado para a preparação do assalto

O galpão utilizado pelos criminosos para a preparação do crime foi localizado dois dias após a ação. O local fica na Rodovia Jorge Zanatta, no bairro Presidente Vargas, em Içara, e foi descoberto após a denúncia do proprietário que suspeitou do inquilino. Dentro do galpão foram localizadas manchas de tinta e latas de spray preta que foram utilizadas para pintar os carros

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