Vacina contra a gripe: Ministério da Saúde quer aplicar 80 milhões de doses até junho
Grupo prioritário tem mais de 76 milhões de brasileiros
O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira, dia 15, o cronograma da campanha nacional de vacinação contra a gripe, com objetivo de aplicar 80 milhões de doses até o dia 3 de junho. Com foco no grupo prioritário, a programação tem início no dia 4 de abril.
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Ao longo do primeiro mês, de 4 de abril a 2 de maio, pessoas com 60 anos ou mais e profissionais da saúde são o foco da campanha, totalizando mais de 76,5 milhões no grupo prioritário. A partir da data, até 3 de junho, serão imunizados os demais.
Para potencializar a assertividade da campanha, o Ministério da Saúde promove no dia 30 de abril o “dia D”, uma mobilização nacional e anual. A formulação utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) recebe atualizações a cada novo ano, para aumentar sua proteção contra o vírus e suas variações. Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina aplicada é a trivalente, que combate H1N1, H3N2 (a cepa Darwin, responsável por causar surto fora de época no país em 2021) e tipo B.
Cronograma após aplicações prioritárias:
- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias)
- Gestantes e puérperas
- Povos indígenas
- Professores
- Pessoas com comorbidades
- Pessoas com deficiência permanente
- Forças de segurança e salvamento e Forças Armadas
- Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
- Trabalhadores portuários
- Funcionários do sistema prisional
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
- População privada de liberdade
Campanha não atingiu objetivo em 2021
Conforme o Ministério da Saúde, movimentos contra a vacina, falta de doses e dúvidas sobre aplicações em conjunto com a vacina contra Covid impactaram de forma negativa o número de doses aplicadas em 2021: pouco mais de 65 milhões de doses diante de um público alvo de 80 milhões. A cobertura de produção das doses foi de apenas 72% frente à necessidade.