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Torre de caixa d’água abandonada vira moradia para usuários de drogas em Criciúma

Durante operação, departamentos municipais realizaram a abordagem das pessoas que estavam no local

Uma torre abandonada, que antigamente servia para abrigar uma caixa d’água, no bairro Santo Antônio, em Criciúma, está sendo usada por usuários de drogas. Nessa terça-feira, dia 24, a Assistência Social, junto com a Defesa Civil e demais órgãos municipais, abordaram algumas pessoas no local, durante uma operação de abordagem de rua.

Segundo o coordenador do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e diretor da Defesa Civil de Criciúma, Fred Gomes, o local apresenta muito risco à vida. “Em um dos pontos, a caixa d’água estava sendo utilizada como uma espécie de apartamento. Ali já foram encontrados produtos de furto e drogas. Ontem foram retiradas as pessoas que estavam ali e o proprietário foi acionado para tomar providências no local”, explicou.

Foto: Divulgação/Defesa Civil

A operação

A Secretaria de Assistência Social e Habitação de Criciúma abordou 20 pessoas em situação de rua na manhã dessa terça-feira, dia 24. O objetivo da ação é orientar essa população e, se for da vontade do abordado, encaminhá-lo para equipamentos do município que prestam serviços de acolhimento. As abordagens ocorreram nos bairros Pinheirinho, Milanese e Centro. A equipe contou com assistentes sociais, agentes da Fiscalização Municipal, da Defesa Civil e da Polícia Militar, além do presidente da Câmara de Vereadores, Salésio Lima.

“Essas abordagens são de extrema importância social, pois tendo as pessoas em situação de rua cadastradas em nosso sistema podemos fazer um diagnóstico do perfil deles e, assim, dar os encaminhamentos necessários de acordo com cada caso”, ressalta o secretário de Assistência Social e Habitação, Bruno Ferreira.

Dos 20 abordados, dois foram encaminhados para comunidades terapêuticas, dois aceitaram passagem para sua cidade de origem, um foi encaminhado para fazer documentação pessoal, um encaminhado para a República (antiga Casa de Passagem) e quatro para o Centro POP.

“Esses locais oferecem alimentação, higienização e roupas, além de estadia de curto prazo para dormir. Além disso, essas ações de abordagem estreitam a relação da Assistência Social com essas pessoas e gera confiança e credibilidade para nossas equipes”, explica a coordenadora da proteção especial de média e alta complexidade e gerente da Secretaria, Edla Mazzuco Coan.

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