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Sobe para 40 número de casos de COVID-19 em Santa Catarina

O número de casos confirmados do novo coronavírus em Santa Catarina saltou de 28 para 40 em menos de 8h nesta sexta-feira (20). Há pacientes diagnosticados em praticamente todas as regiões do Estado. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa pelo governador Carlos Moisés da Silva (PSL) e pelo secretário de Saúde, Helton Zeferino. Outros 361 casos são investigados.

O governador informou que oito pessoas estão internadas com confirmação de Covid-19 ou com quadro característico de coronavírus e destacou que entre os infectados estão idosos, adultos e jovens com faixa-etária entre 30 e 40 anos. Uma criança de 5 anos, está sob investigação.

“Se continuarmos nesta mesma métrica, no domingo talvez tenhamos mais de 100 casos confirmados e precisaremos mobilizar estrutura porque alguns destes casos, cerca de 10%, carecem de terapia intensiva para sair do quadro de comprometimento pulmonar. É necessário leitos de UTI em casos complexos”, declarou Moisés.

Ainda segundo o governador, existem pacientes em Unidade de Tratamento Intensivo que exigem cuidados intensos porque fazem uso de respiração mecânica. No entanto, ainda segundo Moisés, os quadros se mantém estáveis.

Transmissão comunitária

A região do estado que teve a transmissão comunitária configurada, no primeiro momento, foi a do Sul de SC, segundo Zeferino. O secretário reforçou, no entanto, que a contaminação já ocorreu em todas as regiões de Santa Catarina, mesmo sem notificações, por causa de pacientes assintomáticos, ou seja que não apresentam sintomas:

“Estamos verificando que a faixa-etária está mais estendida e isso nos reforça a necessidade de entender que todos fazem parte do grupo de risco, não temos imunidade ao grupo viral e cada um deve fazer individualmente os cuidados e cumprir as restrições”.

Toque de recolher

Questionado sobre a possibilidade do toque de recolher, Moisés informou que não descarta a possibilidade, no entanto não tem planos para determinar:

“Nos reunimos e analisamos os resultados. A partir deles, tomamos medidas mais ou menos restritivas. Nenhuma hipótese é descartada, mas nosso objetivo não é determinar toque de recolher. Acreditamos que as medidas são rígidas e o resultado poderia ser outro se não tomássemos esta medida”.

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