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Saiba o que é alopecia, doença autoimune que afeta Jada Smith

Confusão durante o Oscar, trouxe luz à doença inflamatória que pode causar a queda total ou parcial dos cabelos

Você sabe qual o filme vencedor do Oscar deste ano? Não?  Mas deve ter ficado sabendo que a cerimônia de ontem, 27, ficou marcada pelo tapa que Will Smith deu em Chris Rock após o comediante fazer piada sobre a cabeça raspada da esposa do ganhador da estatueta de melhor ator, pelo filme King Richard. A confusão, além de muitas manchetes, trouxe luz à doença inflamatória que a atriz Jada Smith tem e que pode causar a queda total ou parcial dos cabelos: alopecia.

Vamos saber um pouco sobre a doença.

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A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) estipula que a alopecia acomete até 2% da população mundial – a alopecia androgenética atinge 5% das mulheres, não é contagiosa e não apresenta riscos à saúde, além da perda capilar.

O que é?

Alopecia androgenética, ou calvície, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. É relativamente frequente na população. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente após algum tempo, por volta dos 40 ou 50 anos. Apesar do termo “andro” se referir ao hormônio masculino, na maioria das vezes os níveis hormonais se mostram normais nos exames de sangue. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.

 

 

Sintomas

A queixa mais frequente na alopecia androgenética é a de afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, pode haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Porém, em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).

Tratamento

Baseia-se em estimulantes do crescimento dos fios como o minoxidil e em bloqueadores hormonais. O objetivo do tratamento é estacionar o processo e recuperar parte da perda. Os bloqueadores hormonais são medicamentos via oral; nos homens, a finasterida é a mais usada. Nas mulheres, anticoncepcionais, espironolactona, ciproterona e a própria finasterida podem ser receitados. Nos casos mais extensos, um transplante capilar pode melhorar o aspecto estético.

Prevenção

Alopecia androgenética é uma doença genética, mas alguns fatores podem piorar o problema, como, por exemplo, a menopausa e o uso de suplementação de hormônios masculinos. Exames genéticos podem identificar os pacientes com maior risco de desenvolver a doença. Entretanto, não há como evitar totalmente o desenvolvimento da alopecia sem o tratamento adequado.

 

Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia

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