Notícias de Criciúma e Região

Roupa é meio de expressão da identidade

Quando compramos uma roupa estamos comprando a representação desta, compramos o que aquele pedaço de tecido nos faz sentir e o que queremos projetar no olhar do outro. “Compramos” a emoção, as sensações, os sentimentos que foram despertados em nós ao vestirmos aquela determinada peça.

Não só adquirimos a roupa para termos estes sentimentos e sensações, como desejamos que o outro também os sinta.

Para que compremos e recebamos o que é esperado, é necessário ter uma visão objetiva. Do contrário, é frustração que levaremos para casa. Quando há insegurança a imagem não se sustenta. Porque, para transmitir confiabilidade, é preciso, primeiro, se sentir confiante.

A confiança muda o impacto da presença.

Autoridade se demonstra, também, através da postura.

A roupa adequada influencia na maneira de agir, é uma questão de segurança visual. Quando vestimos algo que nos representa, que olhamos e nos identificamos, fica fácil e natural mostrar isto.

Querendo ou não, uma imensa fatia do resultado positivo vem da impressão que causamos. E, esta impressão vem, em parte substancial, das escolhas que fazemos ao nos vestirmos.

De outra forma acontece com uma roupa que nos domina, e isto ocorre quando não há identificação com o que vemos refletido. A roupa suga a confiança e demonstramos isto por meio de uma postura vacilante, gestos desajeitados, olhar perdido ou temeroso.

O corpo denuncia nossas inseguranças.

Roupas são representações imagéticas cheias de significado, não dá para desperdiçar seu poder de alcance e conexão.

 

Aline Savi é advogada, consultora de imagem, especialista em imagem pública, personal stylist, consultora de etiqueta e pós-graduada em marketing político e comunicação eleitoral. Nesta coluna semanal fala sobre imagem e comunicação política.

Você também pode gostar