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Frente Democrática só define Décio ao governo

Após dois adiamentos em uma semana, Frente Democrática de centro-esquerda confirmou o nome do ex-deputado e atual presidente estadual do PT Décio Lima para o governo do Estado, sem que o nome do vice, do candidato ao Senado e os dois suplentes tenham sido anunciados.

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Os oito partidos que compõem a Frente (PT, PSOL, PCdoB, Rede, PV, PSB, PDT e Solidariedade) têm a delicada mas necessária missão de manter a unidade entre as siglas majoritariamente de esquerda, uma inédita convergência em Santa Catarina em função da candidatura do petista Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência.

Uma reunião com os demais pré-candidatos, o senador Dário Berger (PSB), o ex-deputado federal Jorge Boeira (PDT), o ex-deputado estadual Gelson Merisio (Solidariedade) e o vereador Afrânio Boppré (PSOL) definirá as posições que faltam na chapa majoritária.

Esperar pela indicação dos nomes entre estes líderes políticos evita, por ora, uma debandada e a possibilidade de que outras duas candidaturas surjam: uma do PSB e outra do PSOL

A atitude salomônica desta quinta serve para apaziguar, talvez por isso que que os presidentes Cláudio Vignatti, do PSB; Manoel Dias, do PDT; Douglas Mattos, do PCdoB; Osvaldo Mafra, do Solidariedade; Guaraci Fagundes, do PV; Mário Dutra, do PSOL, mais o representante da Reinaldo Haas.

Reunião com Alckmin sem a Frente

O PSB considera Dário ainda no páreo para disputar o governo, divulgou o presidente da sigla, Cláudio Vignatti, que ainda ponderou que a possibilidade do senador concorrer à reeleição não chegou a evoluir porque precisa ser debatida pelo partido.

A informação pessebista é a de que não houve homologação de candidaturas e que a próxima reunião formalizará a chapa.

Nas próximas semanas, Geraldo Alckmin, vice de Lula, estará em Florianópolis para conversar com Dário e integrantes da sigla, quando deve ser dado o start ou interrompida a ideia de uma candidatura própria, que fragilizaria a Frente.

Mais dúvidas ao Senado

O PSOL é certamente outro ponto de resistência a ser equacionado na Frente, principalmente porque a sigla de Afrânio Boppré, vereador na Capital, que já foi deputado estadual e vice-prefeito de Florianópolis, tem nele o nome para o Senado e recusa-se em aceitar Dário, do PSB, ou o ex-deputado federal Jorge Boeira, do PDT, entre as alternativas.

O vereador Leonel Camasão, que já concorreu ao governo do Estado, em 2018, e à prefeitura de Joinville, virou uma espécie de referência da indignação do partido ao declarar que, em Santa Catarina, o PSOL pode ser “empurrado para fora da rede” por quem votou pelo impeachment de Dilma, ao se referir a Dário, ou por conta de quem nem vota em Lula, prefere Ciro Gomes, quando fala de Boeira, sem citar o nome de ambo sem manifestação nas redes sociais.

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