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Relatos de Criciúma: chuva, revolta e fila nos postos para abastecer antes do reajuste

Amanhã, bombas já marcarão R$ 1 a mais

A quinta-feira, dia 10, está sendo de postos movimentados, revolta pelo preço do combustível e muita chuva no Sul do estado. Há relatos da corrida para abastecer em diversas cidades da região. O movimento se deve ao aumento no preço do combustível, que chegará amanhã em um valor próximo a R$ 1. Diante da situação, o criciumense que enfrenta o mau tempo para encher o tanque não está nada feliz. Como previsto, próximo das 21 horas já era registrada a falta do produto em Criciúma e Urussanga.

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Jaisin Pierini Comim é eletricista e foi abastecer porque precisa fazer uma viagem durante o final de semana, e o novo preço é descrito por ele como um “grande” peso. “É um absurdo o que está acontecendo no Brasil e no mundo.  Essa alta não condiz com nossa realidade, já que nos dizemos um país auto suficiente. O sentimento é de revolta. Não dá para nem pensar em ficar contente como as coisas estão. Tudo só aumenta e nunca vemos baixar”, enfatizou. 

Moradora de Criciúma, Maria das Graças também tem sentimento de revolta com o momento vivido. “É um absurdo. O nosso salário não aumenta, e a gasolina pode passar de R$ 7. Nunca baixa, só aumenta. Vamos ao mercado e é um absurdo também. Estamos trabalhando só para sobreviver”, comentou.

Movimento anormal até para o momento

O frentista Marcos Pinheiro trabalha em postos de gasolina há mais de 10 anos. Ele já vivenciou muitas corridas pelo combustível, mas afirma que esta tem um tom diferente. “Em quantidade está a mesma coisa que em outras ‘crises’, mas nunca vi as pessoas tão revoltadas. Na ocasião da greve dos caminhoneiros, por exemplo, era medo. Agora é indignação”, contou. 

Novo preço do combustível 

O reajuste, de 18,77% na gasolina e 24,9% no diesel, foi anunciado pelo Governo Federal na manhã desta quinta-feira. Apesar da queda do dólar, os acontecimentos pelo mundo, como a guerra na Ucrânia, trazem um aumento significativo ao preço do barril. Em nota, a Petrobras anunciou que os valores se dão pela oferta limitada no momento.

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