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“Repensar e reorganizar”, afirma diretor após queda do Próspera

Diretor de futebol do Próspera, Nei Rama, falou sobre a queda do Próspera para a Série B do Catarinense após a partida

Após a queda do Esporte Clube Próspera para a Série B do Catarinense, o diretor de futebol do clube, Nei Rama, destacou as falhas estruturais do clube. Com o gramado em obras, a equipe teve que jogar todas as partidas ‘fora de casa’. Sempre em estádios alugados em outros municípios e longe de Criciúma.

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“Difícil até mesmo de falar. Viemos tropeçando. Subimos de maneira fantástica (2019), mas com uma estrutura falha. Aquele negócio de ter um sucesso e depois buscar a estrutura. Não estou colocando culpa na estrutura, porque junto dela tem todo o trabalho. Sabemos o quanto foi difícil chegar até aqui e deixar tudo para o último jogo. É repensar e reorganizar o Próspera. É encarar a Série D do Brasileiro”, destacou o dirigente em entrevista à Rádio Eldorado.

Segundo ele, agora é buscar melhorar as condições e ir em busca de uma participação digna da torcida na Série D do Brasileiro.  Sem a colocação da grama ainda realizada, agora a diretoria terá que fazer uma força-tarefa para jogar no Mário Balsini.

“Temos que jogar em nosso campo. Temos que jogar no Mário Balsini. Vamos agora fazer uma força-tarefa para conseguirmos isso. É jogar e dar um resultado que a torcida do Próspera merece. Nossa diretoria segue unida”, analisou Nei. “Foram os três meses mais difícieis da minha vida esportiva”, revelou o experiente dirigente.

“Vamos conversar com a diretoria”, afirma Emerson Cris sobre permanência

O técnico do Próspera, Emerson Cris, destacou que o futuro é incerto no Próspera após a queda para a Série B. O intuito dele é de seguir o trabalho na equipe. “Temos que sentar e conversar com a diretoria sobre isso. Quando chegamos aqui para o Estadual foi assim. Sabíamos da questão estrutural. Agora é esfriar a cabeça e ver os próximos passos”, comentou ele na coletiva após o jogo.

As obras no Mário Balsino  foi um fator que atrapalhou o trabalho desenvolvido na equipe, apontou o técnico. “Pagamos caro por não estarmos com nosso torcedor. Sabemos a importância disso, e tem jogos que com a torida empurrando poderíamos ter resultados diferentes. Não fomos apenas o time que mais viajou no Catarinense, mas no dia a dia era uma hora para ir e uma para voltar para fazer o treino. Não é uma desculpa, a direção nos falou que seria um grande desafio, sabíamos o que tinha pela frente. Estamos muito tristes”, ressaltou Cris.

Torcida acompanha partida e apoia equipe

Apesar com o mando de campo, o Próspera jogou em Balneário Camboriú. Fato que não impediu a torcida de ir até o Estádio das Nações e incentivar o Time da Raça.

Após a partida, apesar da tristeza e da revolta, os torcedores fizeram questão de conversar com os jogadores e levar uma palvra de apoio.

Foto: Ademar Barbosa

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