“Quem não faz, toma”, diz Tencati após derrota para o Guarani

Após o Criciúma perder para o Guarani por 1 a 0, o treinador Cláudio Tencati destacou que a equipe não pode perder tantas oportunidades de gol. A partida foi realizada nesta quarta-feira, dia 27, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

📲Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.

“Quem não faz, toma. Vamos levar para Criciúma uma derrota em que o time foi melhor em boa parte da partida. A lição que fica é que se tivermos oportunidades, precisamos fazer. A grande valorização que temos que falar é o comportamento da equipe. Veio para ganhar do Guarani e não para empatar”, ressaltou Tencati.

O treinador também explicou que houve dois momentos na partida: o primeiro tempo em que o Tigre foi melhor e desperdiçou algumas oportunidades; e outro momento com as mudanças do Bugre no intervalo do jogo, principalmente com a saída de Marcinho para a entrada de Person que acabou reforçando a marcação.

Ainda na coletiva, Tencati reclamou bastante da atuação do árbitro Emerson Ricardo de Almeida Andrade (BA). “Me desculpe o árbitro, mas a bola tocou primeiro na barriga do Rodrigo (lance do pênalti). […] Ele começou a ter algumas interferências, como quando o adversário coloca o braço e agride o Thiago Alagoano. O que a regra diz? Expulsão por não ter disputa de bola. O juiz falou que não teve força suficiente para poder ser expulso. É uma interpretação. Como que no VAR o árbitro pode interpretar se teve intensidade? É lance de expulsão claro e acaba gerando um nervosismo da equipe”.

Questionado sobre a demora para realizar alterações no time, o treinador admitiu que poderia ter feito substituições mais cedo. “As substituições a gente entende que poderia ter sido mais cedo. Estamos no processo de ajuste”, salientou. Tencati ainda defendeu o goleiro Gustavo e disse que a culpa do lance que gerou o pênalti não foi dele. “Temos visto alguns times sofrerem com isso. Temos uma estrutura tática para que isso não aconteça, mas infelizmente tomamos as decisões erradas. Não é o Gustavo, é o sistema inteiro na construção que cometeu o erro”.