Notícias de Criciúma e Região

Primeiro caso da variante Ômicron é confirmado em SC

Conforme Dive, paciente é de Jaraguá do Sul e foi infectado durante viagem à África do Sul

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), informou que o primeiro caso da variante ômicron do coronavírus foi confirmado em Santa Catarina nesta terça-feira, 21. O paciente, de 66 anos, é morador de Jaraguá do Sul, no Norte do estado, e foi infectado em uma viagem à África do Sul no início de dezembro. 

Entre em nosso grupo e receba as notícias no seu celular. Clique aqui.

Conforme a Dive, ele estava com o esquema vacinal completo, e teve um quadro gripal leve, sem necessidade de hospitalização, mantendo acompanhamento com médico pneumologista. O homem fez um exame PCR, que foi encaminhado pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro, laboratório de referência nacional para Santa Catarina. Nesse local foi feito o sequenciamento genômico que possibilitou a identificação da variante.

A Dive também informou que outros 56 casos estão em investigação, 46 deles em Florianópolis.

Cidades dos casos suspeitos da variante:

Balneário Camboriú – 1 caso

Biguaçu – 2 casos

Camboriú – 1 caso

Florianópolis – 46 casos

Palhoça – 2 casos

Canoinhas – 1 caso

Santo Amaro da Imperatriz – 1 caso

São Francisco do Sul – 1 caso

São José -1

“Essa nova variante pode provocar uma interrupção na tendência de redução nos casos de Covid-19 em nosso Estado. Dados do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos apontam que, em menos de uma semana, a variante Ômicron passou a ser responsável por 73% de todos os casos confirmados nos Estados Unidos. Estima-se que mais de 100 mil infecções ocorreram em um único dia em Nova Iorque, portanto essa nova variante não deve ser menosprezada”, alertou o superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário.

Ainda segundo ele, as vacinas em uso no Brasil se mostram eficazes na prevenção de casos graves, hospitalizações e mortes. “As primeiras informações apontam que as vacinas são eficazes, e protegem contra formas graves, hospitalizações e mortes pela variante ômicron. O estado tem doses suficientes para vacinar a população que ainda não iniciou, não recebeu a segunda dose e não recebeu a dose de reforço após 4 meses”, garantiu.

Você também pode gostar